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A violência obstétrica é uma questão de saúde pública no Brasil. entenda o que é conheça os diretos das gestantes e saiba como denunciar
- Não é só no parto que ocorre a violência obstétrica, o problema pode ocorrer durante toda a gravidez. Foto: Shutterstock

Violência obstétrica: você já passou por isso?

A violência obstétrica é uma questão de saúde pública no Brasil. entenda o que é conheça os diretos das gestantes e saiba como denunciar

Segundo uma pesquisa divulgada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o SESC, uma em cada quatro mulheres sofre violência obstétrica durante a gestação ou o parto no Brasil. Esse número pode ser ainda maior, já que, muitas vezes, essas agressões passam despercebidas pelas grávidas ou não são relatadas.

mulher grávida

Não é só no parto que ocorre a violência obstétrica, o problema pode ocorrer durante toda a gravidez. Foto: Shutterstock

Durante toda gestação

Muitas mulheres são vítimas de abusos que podem acontecer desde o pré-natal, em unidades de saúde, passando pela pessoa que fará a triagem e recepção da gestante no hospital, até a equipe médica, quando impõe suas condutas e procedimentos durante o parto. “Basicamente, a violência obstétrica se caracteriza por tratamentos desumanos à mulher durante a gestação e no momento do parto, que inclui o trabalho de parto, o parto em si e o pós-parto”, explica Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra.

Mas o que é violência obstétrica?

O médico destaca que atos como recusa no atendimento, agressões verbais, privação de acompanhante, episiotomia – incisão efetuada na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto -, uso abusivo de medicamentos, a perda da mulher da autonomia do seu corpo e de sua capacidade de decisão e separação da mãe e do bebê, quando saudável, são algumas destas violências.

homem segurando recém nascido

É direito da mulher ter um acompanhante durante o parto. Foto: iStock.com/ Getty imagens

Como denunciar?

A mulher que identificar a violência obstétrica deve, imediatamente, denunciar. Ela precisa, além de anotar tudo que sofreu, pedir cópias dos prontuários seu e do bebê e buscar ajuda de um advogado para garantir que seus direitos sejam respeitados.

Não é só no Brasil

A jornalista Patrícia Poeta relatou ter sofrido violência obstétrica há 14 anos. Quando teve seu filho em Nova York, nos Estados Unidos, ela falou sobre o assunto na revista Marie Claire. No seu relato, ela afirma que foi um dos dias mais terríveis da sua vida.

 

 

Consultoria: Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra

Texto: Jussara Tech

 

 

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