Mariana, em Minas Gerais, preserva com cuidado seus antigos casarios e igrejas, provas de seus tempos áureos, quando era capital do estado e a cidade mais rica da região durante o Ciclo do Ouro. Além disso, o que atrai os turistas são as obras em pedra-sabão e uma das maiores minas do mundo aberta à visitação.
A Catedral Sé de Mariana, ou Igreja Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, é o prédio histórico mais importante da época da busca pelo ouro. A fachada é simples, típica das primeiras construções religiosas de Minas, o que não a impede de ser um membro respeitável do conjunto das mais ricas e relevantes igrejas mineiras, graças ao seu interior bem ornamentado, obra do talento de Mestre Ataíde e Aleijadinho.
Outro destaque é a Igreja São Francisco de Assis, onde está a sepultura de Mestre Ataíde. Por trás de suas portas, há púlpitos em pedra-sabão de Aleijadinho e relicários estilo rococó. A Igreja Nossa Senhora do Rosário também é parada obrigatória. Uma das mais belas da cidade, a construção foi iniciada em 1752 pela irmandade dos negros.
Já a Basílica de São Pedro dos Clérigos tem influência italiana, percebida pela sua arquitetura imponente e no seu traçado poligonal e ovalado. Ali merecem destaque o altar-mor em cedro e um dos maiores santos-do-pau-oco de Minas.
Mas, se tem um lugar em Mariana cujo passeio é imperdível, é a Mina de Passagem, uma das maiores do mundo aberta à visitação. Andando em um pequeno vagão pelos antigos trilhos, o turista vai a 120m de profundidade, onde é possível vivenciar a saga perigosa dos homens que “cavocavam” o interior das montanhas mineiras à procura de ouro.
Outras atrações para aproveitar no município são a Igreja Nossa Senhora do Carmo – restaurada após um incêndio em 1999 – e o passeio de Maria Fumaça que ligam, por 18km, Mariana com a vizinha Ouro Preto.
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Edição: Érica Aguiar