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Vasectomia e laqueadura são métodos esterilizantes, ou seja, comprometem a capacidade de homens e mulheres terem filhos. Afinal, como eles funcionam?
- Os procedimentos exigem intervenção médica e devem ser feitos com cuidado. Foto Shutterstock

Vasectomia e laqueadura: como funcionam esses procedimentos?

Vasectomia e laqueadura são métodos esterilizantes, ou seja, comprometem a capacidade de homens e mulheres terem filhos. Afinal, como eles funcionam?

Medo de não conseguir oferecer as condições de vida desejadas para os filhos, conformidade com tendências da vida moderna, falta de tempo, idealização do grupo familiar, doenças, idade avançada… Seja qual for o motivo, vasectomia e laqueadura são métodos esterilizantes (quase sempre definitivos) escolhidos por muitos casais que não querem ter (ou ter mais) filhos. Por se tratar de um passo importante no planejamento familiar, é fundamental que a escolha seja feita em comum acordo pelo casal.

Opção feminina

A laqueadura é um método de esterilização feminina em que as trompas (que conectam os ovários ao útero), são bloqueadas, impedindo o encontro entre os espermatozoides e o óvulo. É um método contraceptivo definitivo, recomendado principalmente para mulheres com problemas de saúde, como diabetes descompensada, histórico de eclâmpsia e pressão alta, ou quando a gravidez implica em risco de vida.

Há dois tipos de laqueadura: por via aberta (laparotomia) ou videolaparoscopia. Na primeira é feito um corte, semelhante ao da operação cesariana, para que a tuba uterina seja cortada. O incômodo fica por conta do corte abdominal, que pode causar dores, e dos cuidados com a cicatrização da região operada. Menos invasiva, a videolaparoscopia é um procedimento através do qual uma microcâmera é introduzida por um corte de 1cm no umbigo e auxilia na cirurgia de bloqueio das trompas.

 

Vasectomia e laqueadura são procedimentos médicos que esterilizam homens e mulheres.

Vasectomia e laqueadura são procedimentos médicos que esterilizam homens e mulheres. Foto iStock.com/Getty Images

 

Atitude masculina

Quando o assunto é acabar com a possibilidade de ter filhos, muitos homens reagem com desconfiança. Especialmente por fatores culturais, associam a esterilização à impotência sexual, quando, na verdade, uma coisa não tem nenhuma relação com a outra. “Chegam a pensar que vasectomia causa desinteresse sexual, porém isso é totalmente fora de cogitação, já que nem a vasectomia nem a laqueadura interferem na produção hormonal”, esclarece o cirurgião geral e vascular Carlos Augusto Araújo.

A vasectomia é um método seguro e eficaz para a esterilização do homem. Feita em 20 minutos, com anestesia local e sedação, o paciente é liberado depois de 3 horas, sem necessidade de internação. O procedimento, que deve ser feito em ambulatório, consiste em cortar o canal deferente por meio de pequenas incisões no saco escrotal, impedindo que os espermatozoides produzidos pelos testículos cheguem ao sêmen.

Não há qualquer alteração na libido ou no órgão sexual masculino; a diferença é o que sêmen deixa de conter espermatozoides. A atividade sexual pode ser retomada em 15 dias, devendo, apenas, adotar medidas preventivas até que um exame de espermograma (geralmente coletado após 10 relações) confirme o sucesso da cirurgia.

 

Qualquer um dos procedimentos deve ser feito após acordo entre os envolvidos no relacionamento.

Qualquer um dos procedimentos deve ser feito após acordo entre os envolvidos no relacionamento. Foto Shutterstock

 

Vasectomia e laqueadura são as melhores opções?

Considerando que apenas cerca de 50% das laqueaduras podem ser revertidas, optar por ela, ou mesmo pela vasectomia, deve ser uma decisão sem expectativas de volta. “O tempo que já se passou desde o procedimento de esterilização interfere bastante nas chances de sucesso”, explica o médico.

É preciso considerar que um relacionamento estável hoje pode não permanecer amanhã, abrindo precedentes para o desejo de um filho em uma nova relação. Deve-se pensar até em circunstâncias trágicas, como a perda dos herdeiros. Métodos flexíveis como pílula, anticoncepcionais injetáveis e DIU são muito eficientes para evitar uma gravidez indesejada.

Consultoria Carlos Augusto Araújo, cirurgião geral e vascular

 

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