Foi-se o tempo que o mercado de trabalho buscava apenas o saber técnico. Além dessa importante habilidade, a capacidade de lidar bem com as emoções vem ganhando espaço e, cada vez mais, as empresas estão valorizando a importância de ter, em seus quadros, profissionais com aptidões comportamentais – e que saibam cultivar bons relacionamentos.
Bons relacionamentos no trabalho
“A inteligência emocional é um fator avaliado em processos seletivos das empresas. O QE (quociente emocional) tem sido muito mais exigido do que o QI (quociente de inteligência). Prova disso são as dinâmicas de grupos com situações de pressão, de desafios, de tomadas de decisão. O comportamento das pessoas é avaliado e, consequentemente, o emocional também”, esclarece Gustavo Rueda.
Como uma empresa é formada por diversas pessoas, saber lidar com os colegas de trabalho é essencial. Segundo a psicóloga Fernanda Reis, aplicar a IE no mercado de forma produtiva, “gera, na equipe de trabalho, um maior engajamento, pois os funcionários passam a ser mais empáticos uns com os outros”.
Para o coach Alexandre Prado, o não desenvolvimento dessa capacidade pode causar algumas consequências catastróficas. “Um indivíduo com conhecimentos técnicos excelentes e grande experiência prática, mas que não possua inteligência emocional, poderá transformar-se em uma bomba-relógio a qualquer momento, impactando negativamente todo o ambiente organizacional”, sintetiza. “Então, a dica para os colaboradores é: desenvolvam suas habilidades emocionais”, completa o especialista.
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Texto: Augusto Biason/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Alexandre Prado, coach, especialista em finanças, consultor e presidente da Núcleo Expansão; Fernanda Reis, psicóloga; Gustavo Rueda, consultor empresarial, especialista em alta performance de executivos e diretor regional da Net Profit.