A tosse é sintoma para uma grande variedade de doenças pulmonares e extrapulmonares e, por isso mesmo, torna-se uma das principais causas que levam os pacientes a procurarem atendimento médico ou uma avaliação no consultório do pneumologista. Na maioria dos casos, os pacientes recorrem à automedicação, com remédios vendidos nas farmácias sem prescrição, como antialérgicos, antigripais, descongestionantes e xaropes. Outras vezes a tosse é tratada com mel, chás caseiros e outras opções naturais que, além de trazerem pouco alívio, são ineficazes.
O mais importante não é tratar o sintoma, mas a causa. Devido ao grande número de diagnósticos possíveis, o conhecimento a respeito das razões de origem é crucial na condução e tratamento desta doença tão presente e comum.
Entre os motivos mais comuns da tosse estão asma, alergias, infecções das vias aéreas superiores ou inferiores, refluxo gastroesofágico e tabagismo. Outras causas menos frequentes, mas também importantes, são os efeitos colaterais de medicações, tuberculose e até mesmo a tosse causada por fatores psicológicos. O paroxismo (auge da crise) da tosse pode prejudicar a qualidade de vida do paciente, produzindo um impacto social negativo e o constrangimento público.
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Além de interferir diretamente em todas as atividades diárias, a tosse pode provocar o prejuízo do sono, rouquidão, dor de cabeça, vômitos, incontinência urinária, dores musculares e, em casos mais graves, até desmaio. Diante de um quadro de tosse que não melhora em até sete dias, deve-se procurar um médico. O tratamento específico e eficaz ajuda na recuperação mais rápida, minimizando o estigma social e melhorando a qualidade de vida.