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5 perguntas sobre o colesterol, que, embora fundamental para o desempenho das funções do organismo, pode afetar a saúde do coração
- Foto: iStock.com e Getty Images

Tire suas dúvidas sobre o colesterol

5 perguntas sobre o colesterol, que, embora fundamental para o desempenho das funções do organismo, pode afetar a saúde do coração

1. O colesterol só faz mal à saúde?

Como as próprias denominações deixam claro, o colesterol ruim (LDL) prejudica a saúde, entupindo as artérias e podendo causar infarto, derrame, impotência sexual, diabetes e aumento da pressão arterial.

Já o colesterol bom (HDL) é fundamental para o funcionamento do nosso corpo: está presente em todas as células (facilitando a entrada e saída de nutrientes), é necessário na síntese de hormônios e reveste os neurônios, protegendo as funções cerebrais.

 

 

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Foto: iStock.com e Getty Images

2. Em excesso, o colesterol bom (HDL) pode ser prejudicial?

O ideal é que os níveis de HDL estejam acima de 40mg/dl (miligramas por decilitro de sangue) em homens e 50mg/dl nas mulheres. Embora seja recomendado não exceder muito estes valores, já que isso sobrecarregaria o fígado, dificilmente uma pessoa consegue elevar o bom colesterol a ponto de prejudicar o organismo.

O HDL sai do fígado e circula pelas veias e artérias, limpando o colesterol ruim (LDL) que fica na corrente sanguínea, retornando, em seguida, para o fígado, onde o excesso de colesterol é eliminado.

3. Estresse eleva o colesterol?

Relacionar as altas taxas de colesterol apenas aos alimentos gordurosos ou à falta de exercícios físicos é um grande equívoco. O estresse, por exemplo, é um fator agravante. “O estresse pode afetar os níveis de colesterol através da liberação de algumas substâncias pelo organismo, entre elas o cortisol”, explica a cardiologista Viviane Cordeiro Veiga.

O cortisol é um hormônio liberado em grandes quantidades quando o organismo está estressado, dificultando a metabolização de carboidratos e de gorduras, podendo elevar o colesterol ruim (LDL) na corrente sanguínea.

 

4. Até que ponto a alimentação influencia nos níveis de colesterol?

Embora pessoas acima do peso, sedentárias, hipertensas e diabéticas tenham maior tendência a apresentar níveis elevados de colesterol, a alimentação tem grande influência.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a redução no consumo de gorduras saturadas (de origem animal) e o aumento no consumo de fibras pode reduzir de 10 a 15% os níveis de colesterol ruim.

 

5. Crianças e adolescentes podem ter colesterol alto?

Não apenas podem como é cada vez maior o número de crianças com esse problema. Pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) constatou que 44% das crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos estão com os níveis de colesterol ruim e triglicérides acima dos padrões considerados saudáveis.

Apesar de fatores hereditários e de doenças renais, reumatológicas e inflamatórias poderem desencadear o desequilíbrio, os especialistas apontam que o sedentarismo e a má alimentação são os principais responsáveis pelo colesterol alto.

Para garantir a saúde dos pequenos, a pediatra Maria Fernanda Paulino dá a dica: “Deve-se reduzir a quantidade de gordura saturada e os ácidos graxos trans. Também é preciso incentivar a ingestão de frutas, verduras, legumes e grãos integrais”.

 

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Foto: iStock.com e Getty Images

 

Níveis ideais

O exame para detectar os níveis de colesterol é feito a partir de uma amostra de sangue. O resultado traz as dosagens em miligramas por decilitro (mg/dl). Veja abaixo os níveis ideais, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

  • Colesterol total: deve estar abaixo de 200mg/dl
  • Colesterol ruim (LDL): precisa ser menor do que 100mg/dl para pessoas saudáveis e menor de 70mg/dl para quem tem problemas cardiovasculares
  • Colesterol bom (HDL): o valor ideal é acima de 40mg/dl para homens e maior do que 50mg/dl para mulheres

 

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Consultoria Viviane Cordeiro Veiga, cardiologista; Maria Fernanda Paulino, pediatra Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia; Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)

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