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No estágio do sono em que são formados os sonhos, o cérebro humano passa por diversas atividades. Entenda como funciona todo esse processo!
- FOTO: iStock.com/Getty Images

Sonhos são frutos de uma intensa atividade cerebral

No estágio do sono em que são formados os sonhos, o cérebro humano passa por diversas atividades. Entenda como funciona todo esse processo!

Ao dormirmos, nosso sono passa por 5 estágios diferentes. O quinto estado possui uma característica fisiológica chamada REM (movimento rápido dos olhos), e é nele em que ocorrem a maioria dos sonhos. Os 4 primeiros são conhecidos como estágios não-REM, e cobrem aproximadamente 75% do tempo total.

Durante a fase REM, a ponte de Varólio – uma importante estrutura do nosso tronco cerebral – atua paralisando nossos músculos e impedindo a movimentação do corpo durante as experiências criadas pelos sonhos. Por essa razão, os casos de sonambulismo, por exemplo, ocorrem somente durante as fases não-REM do sono.

mulher dormindo nuvens sonhos

FOTO: iStock.com/Getty Images

“Durante o estágio do sono REM, a atividade cerebral fica dessincronizada e ocorre o movimento rápido dos olhos. Há ativação do sistema límbico na produção dos sonhos, e, em menor ativação quando comparado à vigília, o córtex occipital, o que justifica os conteúdos emocionais e imagens que aparecem nos sonhos”, explica a doutora em psicobiologia Katie Almondes.

Apesar de o sono proporcionar um estado de relaxamento muscular e, a priori, de diminuição da ação no cérebro, Katie afirma que, após o corpo ser paralisado, “há ativação do neurotransmissor acetilcolina e desligamento da serotonina. Também ocorre atividade no tálamo e córtex cerebral, especialmente do córtex pré-frontal. Isso explica a criação de pensamentos e justifica a hipótese de produção de conteúdos cognitivos, além de corroborar a ideia de consolidação da memória durante os sonhos”.

Sem sonhos

Em 2004, uma mulher vítima de um AVC foi alvo de estudos por parte da equipe médica do Hospital Universitário de Zurique, na Suíça. A razão? Após sofrer o derrame, a paciente, na época com 73 anos, havia parado de sonhar.

O estudo foi descrito na revista Annals of Neurology e apresentou que a àrea lesionada pelo acidente vascular estava presente na parte de trás do cérebro, e sua função está ligada ao processamento de rostos e paisagens, assim como à consolidação das memórias visuais.

Antes do acontecimento, a mulher costumava ter sonhos cerca de 3 a 4 vezes por semana. A incapacidade de sonhar é um quadro raro chamado síndrome de Charcot-Wilbrand, descrita no século XIX.

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Texto e entrevista: Angelo Matilha Cherubini/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Consultoria: Katie Almondes, doutora em psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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