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Tire suas dúvidas que cercam a esquizofrenia, um distúrbio ainda misterioso para a ciência
- Foto: Shutterstock

Saiba tudo sobre esquizofrenia

Tire suas dúvidas que cercam a esquizofrenia, um distúrbio ainda misterioso para a ciência

A esquizofrenia é comumente taxada como “coisa de louco”, e muitas vezes as pessoas sequer sabem o nome desse transtorno. Por isso, é importante ressaltar seus sintomas, características e sua definição propriamente dita, para que se perceba a diferença entre este distúrbio da psicopatia, a qual, diferentemente dos transtornos psicóticos, não é tratada como uma patologia.

Doença mental

O problema é uma doença que afeta alguns campos da mente, como o juízo crítico, as emoções e a percepção da realidade. Seus sintomas são divididos em positivos (alucinações e delírios) e negativos (em que a dificuldade de se expressar e o isolamento social são mais comuns).

Sintomas

Os sintomas mais conhecidos são as alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou de sensações. Normalmente, estes delírios são associados à audição, no entanto, mesmo que mais raros, também podem estar ligados aos outros sentidos – olfato, paladar e tato. E, por vezes, misturando-os, criam-se experiências sinestésicas, como “enxergar sons”.

 

Esquizofrenia

Foto: Shutterstock

A esquizofrenia no cérebro

Em geral, os esquizofrênicos têm toda a massa encefálica afetada, provocando o mau funcionamento dos neurônios. No cérebro, as alterações  não possuem áreas bem definidas e, de acordo com a psiquiatra Helena Mura, “fala-se de alterações entre as conexões de algumas partes do cérebro, com diferentes funções”. O aumento de dopamina em ligações das regiões centrais do cérebro ao córtex pré-frontal pode provocar alucinações. Por outro lado, a redução desse neurotransmissor em conexões das áreas ligadas ao prazer e às emoções é responsável pela dificuldade de expressão de sentimentos e da falta da satisfação. Além da dopamina, o glutamato tem sua função diminuída, e há participação da serotonina e da acetilcolina, neurotransmissores que interferem na liberação dos demais.

Tratamento

Os tratamentos empregados também estão relacionados às substâncias dopamina, glutamato, serotonina e acetilcolina. A maioria dos medicamentos utilizados bloqueia receptores específicos da dopamina, em uma tentativa de reequilibrar os circuitos neurológicos.

 

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Consultoria: Helena Mura, psiquiatra especialista em dependência química

Texto e entrevista: Giovane Rocha – Edição: Natália Negretti

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