Você já ouviu alguém dizendo que é ansioso? Esse problema pode até parecer comum e pouco preocupante, contudo, quando esse sentimento torna-se recorrente e intenso, pode acarretar em consequências graves para a saúde. “A ansiedade em si não é boa ou má, depende da intensidade da experiência vivenciada. Dessa forma, pode ser altamente proveitosa para lidar com desafios e superá-los, mas também pode ser paralisante quando ocorre em uma graduação elevada”, explica a doutora em psicologia na temática de relacionamentos e psicoterapeuta Iracema Teixeira.
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Por que a ansiedade aparece?
Geralmente, essa sensação acontece devido ao deslocamento da mente para o futuro, ou seja, em decorrência de preocupações sobre aquilo que ainda não aconteceu. Esse problema também pode surgir da tentativa de controlar uma situação, quando o indivíduo busca evitar sofrimentos e traumas já experimentados no passado. Além disso, outra causa é a vontade da pessoa em determinar ou direcionar o resultado de uma situação específica. “Portanto, em situações ansiosas, é fundamental focarmos nossa mente no momento presente. Tudo aquilo que possa ajudar a deslocar a atenção para outro assunto que não seja o do foco da ansiedade também é um auxílio”, complementa o psicoterapeuta Robby Ares.
Momento de se preocupar
A diferença entre a ansiedade comum e o transtorno psicológico é a frequência e a intensidade com que os sintomas aparecem, os quais variam de pessoa para pessoa. Sentimento de apreensão, angústia, irritabilidade, sudorese excessiva, tremores, insônia, dificuldades de concentração, taquicardia e desarranjos intestinais são sinais de que a ansiedade se tornou algo grave. “Ter esses sintomas em um grau leve, diante de uma situação de tensão, pode acontecer sem caracterizar um distúrbio. Porém, quando os sintomas são frequentes e sem uma congruência com fatos reais, fica caracterizado o transtorno de ansiedade generalizada”, afirma a terapeuta e coach Erica Aidar.
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Consultorias: Erica Aidar, terapeuta e coach; Iracema Teixeira, doutora em psicologia na temática de relacionamentos e psicoterapeutaa; Robby Ares, psicoterapeuta.
Texto: Larissa Mortari – Edição: Augusto Biason/Colaborador