Você sabia que os pets sofrem com as mudanças de temperatura? Entenda!

Mesmo com os pelos, os pets sofrem com as mudanças de temperatura assim como os humanos. Saiba quais cuidados tomar para garantir o bem-estar deles!

- Para evitar que eles sofram, invista em roupinhas, evite banhos frios e mantenha a cama sempre com algum tipo de coberta. FOTO: Pixabay.com

Apesar de a temperatura dos pets ser mais alta que a nossa, variando de 37,8°C a 39,3°C, os cães têm sensação de frio bem semelhante aos humanos, e tendem a sofrer mais com mudanças bruscas. “Fatores como idade, condição corpórea, raça e tipo de pelagem podem influenciar esse quadro, e é preciso ter cuidados específicos pois os pets sofrem com as mudanças de temperatura”, explica a veterinária Priscila Zanotti, da Petz. Não faltam motivos para tomar cuidado com eles, não é mesmo? Abaixo a profissional indica o que pode ser feito para evitar que isso aconteça!

Principais sinais

A maneira mais fácil de identificar se os pets estão desconfortáveis com o clima são: extremidades como orelhas, patas e focinho frias, tremedeiras e se eles passam grande parte do tempo encolhidos ou à procura de lugares quentes para se abrigar. “Os cãezinhos de pelagem curta são os mais afetados, como pug, pinscher, buldogue francês, teckel, whippet e pit bull. Já raças como spitz, chow chow, golden retriever, shih tzu e lhasa apso têm pelagem longa e alguns, até subpelos, que protegem dessa sensação térmica e mantém o animal aquecido”, pontua Priscila. Para isso, basta fazer uso das roupinhas e das mantas de frio nas camas.

E para os que gostam do frio?

As raças mais peludas e com maior quantidade de gordura sofrem menos com as quedas de temperatura. FOTO: Shutterstock.com

Existem as raças que preferem o clima mais ameno e que não sofrem tanto com as quedas de temperatura. Os que possuem maior quantidade de gordura corporal ou de pelagem longas tendem a ficar mais à vontade em temperaturas mais baixas. Os obesos e de focinho achatados, como por exemplo o buldogue inglês, sofrem muito com temperaturas elevadas e, em épocas mais frias, eles não superaquecem, ficam mais ativos e até respiram melhor. Outras raças como husky siberiano e shih tzu, também costumam ficar mais alegres e dispostos no inverno. Porém, a veterinária alerta: “A pelagem longa e densa funciona como uma proteção natural, o que evita a perda de calor e ameniza a sensibilidade ao frio. Mas o ideal é manter as caminhas bem quentinhas, e usar mantas e roupinhas quando o pet estiver com a pelagem curta.”

Os problemas existem!

“Nesta época do ano, 30% dos atendimentos, em média, são por patologias relacionadas às baixas temperaturas. Por isso, é importante providenciar a vacinação preventiva para evitar tosse dos canis (gripe canina), que pode trazer complicações como bronquite e pneumonia. O tratamento para estes casos depende muito do estágio da doença. Alguns animais precisam somente de xaropes, outros necessitam de prescrição de antibióticos e inalações e, em casos mais severos, a indicação é a internação para suporte monitorado 24 horas por dia”, afirma a veterinária.

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Priscila Zanotti, veterinária da Petz

 

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