Todos desejamos ser felizes, independente da situação. Porém, o significado de felicidade pode variar para cada um. Em geral, segundo a Enciclopédia Logos, ela é vista como uma “experiência de plenitude, satisfação resultante da obtenção daquilo a que o sujeito tendia ou que aspirava”. Partindo dessa definição, podemos perceber que a felicidade é um sentimento que está ligado ao passado, sendo o bem-estar resultante de ações diversas.
Um estudo feito pela Universidade do Estado de São Francisco, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas mais extrovertidas e com uma visão mais positiva da vida, inclusive do seu passado, se mostravam mais satisfeitas com a vida do que aquelas introspectivas e negativas. Esse modo de enxergar a vida, que são traços de personalidade, influenciam de forma direta como as pessoas analisam seus passados e sua felicidade.
O papel da memória
Telma Nogueira, treinadora em programação neurolinguística, concorda com os resultados da pesquisa. Segundo ela, as memórias têm um papel determinante na satisfação pessoal e profissional, pois conectam a pessoa com habilidades positivas como a autoconfiança e a determinação: “Todo profissional que tem facilidade de acessar essas sensações, tende a ter melhores relacionamentos, acessa a criatividade com facilidade e enxerga novas oportunidades”. Ela ainda reforça que “não há possibilidade de acessar ao mesmo tempo uma memória feliz e outra triste, é preciso cessar uma para acessar a outra”. Por isso, ao ter uma visão mais positiva de seu passado, você influencia o sentimento atrelado a ele, gerando uma felicidade maior.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Telma Nogueira, treinadora em programação neurolinguística