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Sentiu alguma diferença em sua menstruação na quarentena? A ginecologista Erika Kawano explica quais são os efeitos da pandemia no ciclo menstrual
- Foto: Reprodução/Pinterest

Menstruação na quarentena: como a pandemia pode afetar seu ciclo

Sentiu alguma diferença em sua menstruação na quarentena? A ginecologista Erika Kawano explica quais são os efeitos da pandemia no ciclo menstrual

Sentiu alguma diferença em sua menstruação na quarentena? Ela atrasou, chegou mais cedo ou as cólicas aumentaram significativamente? A ginecologista da Clínica Mantelli, Erika Kawano, explica como o período de pandemia pode estar afetando os hormônios femininos e a regularidade do ciclo.

Atraso, dores, confusão mental, irritabilidade… Parece que todos os sintomas da TPM se intensificaram durante o isolamento social, né? Tem dias que fica difícil abraçar tudo aquilo que faz parte desse período e que é exclusivo do corpo da mulher como uma coisa boa sobre nossa existência e sobre o universo feminino. No entanto, existem formas de amenizar essas manifestações e levar uma rotina mais tranquila.

Lidando com os altos e baixos da menstruação na quarentena

Estresse

Notou que qualquer coisinha anda te tirando do sério ultimamente? Isto pode estar contribuindo para as alterações no seu ciclo. A Dra. Erika Kawano explica que os nossos sentimentos estão ligados intrinsecamente à menstruação.  “As emoções podem, sim, afetar o ciclo menstrual feminino. Mulheres com ansiedade, depressão e estresse podem enfrentar inúmeras desordens hormonais”, afirma.

Segundo ela, “existe um hormônio chamado GNRH que estimula outros hormônios femininos – o FSH e o LH – que, por sua vez, são responsáveis por levar ao estímulo ovariano e, consequentemente, são eles que controlam o ciclo menstrual feminino. Quando ficamos muito estressadas e ansiosas, passamos a liberar níveis elevados de cortisol, noradrenalina, dopamina, etc. Esses hormônios e neurotransmissores cerebrais vão interferir na secreção desse gene (GNRH), o que poderá interferir na regularidade do ciclo”.

Cólicas

Para a especialista, fortes dores abdominais causadas exclusivamente por conta da reclusão social são raras, mas podem acontecer. “Não é comum que as cólicas se tornem mais frequentes no período de pandemia, mas elas podem aumentar porque a mulher, quando está muito irritada e muito estressada, fica sensível à dor. O que expande, consequentemente, essa sensação de cólica”, explica a especialista.

Hormônios

“Muitos hormônios são afetados durante a quarentena, mas, principalmente, o cortisol (que é o mais associado ao estresse). No entanto, ao se dar a alteração de um deles, acaba mexendo em todos os outros, porque é uma reação em cadeia, é uma cascata. Então ele vai, não só mexer nos hormônios femininos, mas também em outros como os tireoidianos e a prolactina”, exemplifica a médica.

Evitando mal-estar

De acordo com a ginecologista, o primeiro passo é entender o que de fato está acontecendo com o corpo da mulher para, então, tomar qualquer atitude em relação a isso. “Depois que é descartada qualquer possibilidade de problemas mais graves, o que a gente pode fazer é encontrar outras maneiras de lidar com esse estresse e essa ansiedade. Exercícios físicos são extremamente benéficos para o ciclo menstrual, meditações também contribuem para a diminuição da liberação do cortisol – que desregula a menstruação e, até mesmo qualquer outro hobby que ajude a manter a tranquilidade.”

Remédios naturais 

Antes de partir para as substâncias químicas mais agressivas, a doutora alerta para a possibilidade de resolver os problemas relacionados ao ciclo de forma natural. Segundo Erika, “além das atividades físicas e terapias alternativas com óleos essenciais, existem alguns chás que são um pouco mais calmantes e diminuem um pouco o metabolismo, como o de camomila. Evitar café e excesso de carboidrato e de açúcar, também é essencial. Mas, caso nada disso ajude a melhorar os sintomas, é necessário entrar com prescrições médicas.”

Alerta de gravidez

Quando a menstruação na quarentena vem atrasada, a falta de regularidade pode ser decorrente de outros fatores, além de uma gestação. “Atraso pode significar gravidez, sim. Então, nós, médicos, em qualquer caso de dúvida realizamos um teste para descartar a possibilidade de gestação. Caso dê negativo, aí vamos atrás das causas hormonais e alterações orgânicas funcionais que a mulher possa estar vivenciando”, finaliza.

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