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A menopausa precoce atinge cerca de 10% das mulheres. Veja quais são os fatores que podem influenciar o corpo feminino e causar essa disfunção
- Ilustração: Pinterest

Menopausa precoce: o que é, sintomas, possíveis causas e tratamento

A menopausa precoce atinge cerca de 10% das mulheres. Veja quais são os fatores que podem influenciar o corpo feminino e causar essa disfunção

Normalmente, o fim da fase reprodutiva da mulher ocorre entre os 45 e 55 anos. Quando acontece de forma natural, o processo biológico é caracterizado pela queda na produção de hormônios gradativamente, até que se passe doze meses sem ter um período menstrual. Porém, para algumas os sintomas deste quadro chega com antecedência, indicando um possível caso de menopausa precoce.

Testes de laboratório mostram que os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentam e os níveis de estrogênio (estradiol) diminuem. Para muitas mulheres este período é um alívio, uma vez interrompe o desconforto do sangramento mensal, elimina “surpresas” com testes de gravidez e permite uma vida sexual mais confortável.

Por outro lado, está comprovado que, após a menopausa – principalmente se estar for precoce -, o risco de certas condições aumenta, por exemplo, doenças cardiovasculares, hipertensão, osteoporose, incontinência urinária, alterações da função sexual (secura vaginal) e ganho de peso (para maior fixação de gordura), entre outros.

Não confunda!

O Guia de Fertilidade e Concepção explica que, lidar com a insuficiência ovariana e a menopausa precoce como sendo os mesmos distúrbios está errado. “Mulheres com insuficiência ovariana têm períodos menstruais irregulares ou ocasionais por anos e podem até engravidar. Mulheres com menopausa prematura param de ter o período menstrual e não podem engravidar”.

Possíveis causas do menopausa precoce

Além de alterações cromossômicas, doenças autoimunes e outros fatores desconhecidos, a exposição a toxinas é outra causa cada vez mais observada, associada à menopausa precoce. A quimioterapia e a radioterapia são algumas das razões mais frequentes para esse quadro no corpo, pois podem danificar o material genético das células, mas também existem outras.

Menarca aos 11 anos ou menos

Mulheres que menstruam pela primeira vez aos 11 anos ou antes dessa idade têm uma chance 1,32% maior de passar pela menopausa precoce em relação a mulheres que menstruaram no período normal (entre 12 e 13 anos).

Não ter filhos

Segundo o estudo da International Collaboration for a Life Course Approach to Reproductive Health and Chronic Disease Events (INterLACE Consortium), mulheres que não passaram pela gravidez apresentaram um risco duas vezes maior de entrar na menopausa antes dos 45 anos.

Ilustração: Pinterest

Peso abaixo do normal

Segundo uma pesquisa recente publicada pela revista Human Reproduction, mulheres abaixo do peso em qualquer idade têm um risco 30% maior de entrar na menopausa antes dos 45, em comparação a mulheres com peso normal.

Tabagismo

Existem vários estudos que relacionam o tabagismo e a menopausa. Entre eles, um levantamento publicado pelo Journal of Preventive Medicine and Public Health revela que fumar aumenta em até 1,40% o risco de menopausa precoce.

Sintomas que antecedem o problema

Os sintomas podem persistir por meses ou durar anos (8 anos), mas o padrão é de três a quatro anos. Entre 6 e 7 mulheres em cada 10 apresentam sintomas nesta fase.

1. Períodos menstruais irregulares

Eles podem ocorrer por anos, se desenvolver após a gravidez ou após a interrupção das pílulas anticoncepcionais.

2. Calor e suores noturnos

Quando os estrogênios diminuem, há alterações no hipotálamo, onde existe um sensor de temperatura. Isso produz uma vasodilatação repentina e as artérias se dilatam para perder calor – é o que se chama “asfixia”, “vergonha”, “afrontamentos”, que geralmente aparecem nos seios, no pescoço, na cabeça, na cabeça.

Os sintomas aparecem principalmente durante a noite, de 3 em 3 horas. Quando eles surgem há distúrbios do ciclo, dando sinais de que o ovário está falhando. Também é recomendável ir ao cardiologista para verificar se as artérias estão bem e fazer exames gerais.

3. Secura vaginal

Quando não há estrogênio, há menos fluxo de líquidos na região. O que pode aumentar a chance de infecções urinárias, uma vez o distúrbio colabora na colonização de vários tipos de germes. Para equilibrar o hormônio local, podem ser recomendados pílulas ou cremes para dar turgidez à vagina, erradicar a secura vaginal e diminuir a incontinência urinária.

4. Irritabilidade ou dificuldade de concentração

Além disso, também existem manifestações psicológicas que podem indicar que a mulher está atingindo esse estágio, como falta de concentração, falta de memória, irritabilidade, ansiedade, depressão e diminuição do desejo.

5. Diminuição do desejo sexual

As alterações hormonais produzem secura vaginal, insônia e ondas de calor que afetam a libido sexual. A perda de elasticidade pode tornar o sexo doloroso. Outras mulheres experimentam, pelo contrário, um renascimento da vida sexual, quando os fantasmas sobre engravidar desaparecem.

menopausa precoce
Ilustração: Pinterest

Tratamentos e estudos

Embora os sintomas possam aparecer lentamente, eles são facilmente percebidos pela mulher. Por isso, é importante procurar um profissional especializado logo no começo. “Se houver a confirmação de uma menopausa precoce, devemos começar a investigar se é por alguma causa genética, com um cariótipo, um estudo de cromossomos. Abaixo dos 35 anos, poderia ter uma causa genética“, explica a ginecologista Elisabete de Azevedo.

Sobre o tratamento, a profissional explica que “exceto por contra-indicações específicas, como câncer de mama, trombose ou insuficiência hepática, alguns pacientes começam com uma terapia de reposição hormonal, estrogênio e progesterona. O objetivo é que o ovário recupere sua função normal. Essas indicações podem ser dadas por um endocrinologista, ginecologista ou clínico“. Em menos de 10%, essa condição é reversível.

Além da reposição hormonal, os especialistas recomendam medicamentos para prevenir ou tratar a osteoporose, que ajudam a reduzir a diminuição da massa óssea e o risco de fraturas. Os suplementos de vitamina D também são usados ​​para ajudar a fortalecer os ossos.

Lembre-se sempre de consultar um médico ginecologista regularmente.

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