Aprenda a escolher o melhor esporte para o desenvolvimento e a saúde de seu filho

Não sabe qual o melhor esporte para o seu filho? Apresente diversas opções para ele, de acordo com a faixa etária, e deixe que ele faça a escolha!

- Foto: Shutterstock.com

As atividades físicas parecem que estão no DNA das crianças. Quanto pique para pular, correr, saltar e rolar! E, no final, tudo vira uma grande diversão. Pois o esporte parte daí na infância: é importante estimular seu filho a movimentar o corpo, porém, alguns cuidados são fundamentais para evitar que essa experiência se transforme em pesadelo. Veja como garantir o melhor proveito dos exercícios para as crianças e ajude-as a escolher o melhor esporte entre tantas opções.

Recreação

Para o professor de educação física da Unicamp (Universidade de Campinas), Jorge Pérez Gallardo, os pais precisam diferenciar o esporte de rendimento (que tem como objetivo altas performances de competição) das atividades físicas lúdico-recreativas, essas sim destinadas às crianças, antes de escolher a modalidade em que vão matricular os filhos. O esporte deve ser um instrumento para a criança se desenvolver, sem a pressão da competição, que é ruim para ela”, afirma o professor Jorge Pérez Gallardo.

Além do esporte

A dança não é só balé, é a movimentação do corpo seguindo um ritmo, que pode ser até o hip-hop, por que não? Exercício na água também não é só natação: há uma série de atividades recreativas que podem ser realizadas na piscina. Então, procure dar a seu filho a chance de praticar exercícios físicos sem a obrigação de apresentar resultados. “Muitos talentos surgem a partir da prática, mas esses são casos raros e especiais, que precisam de um bom acompanhamento. O foco principal não deve ser este, mas o do desenvolvimento”, completa o professor.

Qual o melhor esporte?

Experimentar é a palavra-chave para que seu filho goste de praticar atividades físicas e as adote como hábito para o resto da vida. Segundo o professor, é importante colocar a criança em contato com o maior número possível de esportes e, dentro de cada modalidade, diversificar ao máximo as atividades desenvolvidas, sempre voltadas para o brincar. “Tem de haver uma delicadeza muito grande para essa escolha”, afirma Gallardo.

Sugestões por idade

– BEBÊS: devem ser estimulados ao máximo para se desenvolverem plenamente. É interessante oferecer diferentes sabores, odores e tudo de forma bastante afetiva.

– ABAIXO DE 6 ANOS: a sugestão de Gallardo é expor a criança a diferentes ambientes: aquático, natureza, etc. Já é possível também estimular jogos (sem competição) e fantasias. “O teatro é uma boa opção”, diz o professor.

– 6 A 7 ANOS: a criança já está emocional, motora e neurologicamente mais madura e pode entrar em contato com atividades de execução mais complexa, mas sempre respeitando sua idade. Nessa fase, a ginástica artística e as atividades circenses podem ser de grande ajuda. “Mas é preciso pensar nessas atividades do ponto de vista da arte, da possibilidade da expressão de sentimentos”, lembra Gallardo.

– ACIMA DE 7 ANOS: deve-se cobrar do professor de educação física que sejam oferecidas na escola diversas atividades, para que a criança tenha opções e possa, aos poucos, escolher de forma mais livre, de acordo com seus interesses. Respeite o gosto de seu filho e deixe que ele pratique o esporte que mais lhe agrada.

Consultoria: Jorge Pérez Gallardo, professor do Departamento de Educação Física da Unicamp e autor do livro Educação Física Escolar — do berçário ao Ensino Médio, da Editora Lucerna, (19) 3521-6618

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