Apesar de ganhar cada vez mais adeptos, a prática da meditação ainda gera dúvidas. Então, para sanar as principais questões que rondam o tema, convidamos dois especialistas da área: Roberto Debski é psicólogo e orientador de grupos de meditação, e Antônio Prates é administrador de grupos online sobre o tema. Confira!
1 – Só existe uma forma de meditação?
“Não. Existem inúmeras: religiosas e para a saúde; passivas e ativas; silenciosas ou com mantras, de olhos abertos ou fechados. As escolas de meditação desenvolveram métodos diferentes e cada um tem sua utilização e benefícios”, afirma Roberto.
2 – O que são os mantras?
“São sons que falamos durante a prática. Eles servem para aumentar a atenção e o foco na prática, como âncoras, e favorecem uma meditação com menos distrações. Para algumas tradições religiosas os mantras são capazes de trazer benefícios espirituais”, ensina Roberto.
3 – É uma prática religiosa?
“Não. A meditação é uma prática milenar científica de auto-observação. Ela pode ser utilizada em qualquer meio, tanto nos meios acadêmicos, quanto nos metafísicos. Mas ela não depende de crenças”, afirma Antônio.
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4 – Meditar aumenta a imunidade?
“Sim. Trabalhos científicos demonstraram que meditar regularmente aumenta a capacidade imunológica de nosso organismo, melhorando o combate a infecções e células tumorais”, diz o profissional.
5 – Além de problemas psíquicos, meditar pode beneficiar quem sofre com outras doenças, como, por exemplo, o câncer?
“Sim. Sozinha não cura o câncer, que é uma doença complexa e necessita de uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional. A meditação aumenta a capacidade imunológica de nosso organismo e diversos trabalhos já mostraram que pode ser um auxiliar ou complemento no tratamento de diversas doenças, inclusive o câncer”, esclarece Roberto.