O diabetes é uma doença caracterizada por taxas elevadas de açúcar no sangue. Dentre suas principais causas, é possível destacar a própria genética, má alimentação, sedentarismo e obesidade. “A doença está muito relacionado com obesidade, gordura abdominal e também outros fatores como pressão arterial, colesterol e triglicerídeos. Dessa forma, o tratamento mais eficaz é o que controla o açúcar e ajuda o paciente a emagrecer”, conta a endocrinologista e metabologista Tassiane Alvarenga. Pensando nisso, separamos três novos medicamentos para controlar diabetes que foram liberados recentemente para pacientes do tipo 2 da doença.
1. Inibidor de SGLT-2: de acordo com a endocrinologista Tassiane Alvarenga, essa classe de medicamento faz com que o excesso de açúcar no sangue seja eliminado pelos rins. Assim, além de controlar a glicose, o açúcar é expelido na urina, o que contribui para perda de peso e melhora a pressão arterial - Foto: Pixabay
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2. Análogo de GLP-1: tem como base um hormônio conhecido como incretina, que consegue estimular o pâncreas a produzir insulina diante de uma refeição e, com isso, ajuda a diminuir os níveis de açúcar no sangue. O paciente com diabetes tem GLP-1 baixo e o remédio aumenta os níveis desse hormônio - Foto: Pixabay
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Além de controlar o açúcar, ele ainda retarda o esvaziamento do estômago, proporcionando mais saciedade e contribuindo para o emagrecimento. “Esse remédio é aplicado com uma simples picada na barriga (aplicado no subcutâneo- também pode ser na região da coxa ou região posterior do braço). Apesar de ser usado de forma semelhante à insulina, não é insulina, a ação é totalmente diferente. Insulina engorda, este remédio emagrece” Explica Tassiane - Foto: Pixabay
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3. Análogo de GLP-1-Dulaglutida-Trulicity Semanal: medicação muito semelhante à anterior, mas é aplicado apenas uma vez por semana na barriga na dose de 1,5 mg (dose fixa que não permite ajustes). Dentre as principais vantagens está sua praticidade, já que ele é fácil e muito eficiente na diminuição da taxa de açúcar. Apesar de ajudar na perda de peso, não está aprovado para o tratamento de obesidade em pacientes que não tenham diabetes - Foto: Pixabay
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Consultoria: Tassiane Alvarenga, endocrinologista e metabologista/ Edição: Adriele Silva
