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Hereditariedade e obesidade estão entre os fatores que causam a hipertensão arterial. Confira como a doença aparece e algumas medidas para evitá-la!
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Saiba como a hipertensão aparece e como diagnosticar a doença

Hereditariedade e obesidade estão entre os fatores que causam a hipertensão arterial. Confira como a doença aparece e algumas medidas para evitá-la!

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão alta ou hipertensão é diagnosticada quando o indivíduo apresenta a pressão arterial igual ou maior que 14 por 9 (ou 140 x 90mmHg), aferida por meio de um aparelho específico durante as consultas de rotina, antes de cirurgias ou mesmo quando o paciente se sente mal por diferentes motivos.

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O primeiro número representa a pressão sistólica, que é quando o coração se contrai; e o segundo, a pressão diastólica, quando o órgão se dilata. O sangue, bombeado pelo coração para o corpo inteiro, exerce uma força contra a parede das artérias. Quando essa força está aumentada, isto é, quando as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue, ocorre a hipertensão.

Sem sintomas

A hipertensão é uma doença que dificilmente provoca sintomas, ou seja, é uma doença silenciosa. Quando ela não é tratada e já causou danos ao organismo, o paciente pode apresentar dores de cabeça, vômito, falta de ar, agitação e visão borrada, em decorrência de lesões que afetam o cérebro, olhos, coração e rins.

Por que aumenta?

Quando ocorre o diagnóstico de hipertensão, não é possível saber com precisão a causa, porém, muitos fatores podem ser os responsáveis. Entre os não evitáveis, estão a hereditariedade e a idade. Pessoas acima de 40 anos e que tenham familiares próximos com a doença têm mais chances de desenvolver a doença. “Ela pode ocorrer também por arteriosclerose (endurecimento dos vasos sanguíneos), doença renal, hipertireoidismo, durante a gestação, no estresse excessivo e na obesidade. Bebida alcoólica, cigarro e consumo excessivo de bebidas com cafeína também podem elevar a pressão arterial”, lista a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki.

Segundo a cardiologista Andrea Brandão, também não é possível precisar o quanto cada fator contribui – a hipertensão é decorrente de um conjunto que envolve genética e hábitos de vida. “A hipertensão não tem cura. Uma vez que o diagnóstico é feito, o tratamento deve ser levado para o resto da vida. Ele pode mudar, trocando os medicamentos e às vezes uma dieta equilibrada passa a ser o suficiente para controlar o problema. O que muda é o tipo de tratamento, mas é para sempre”, acrescenta.

Diagnosticando

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O exame é simples e rápido e não exige jejum, como no caso do diabetes, e pode ser feito sempre que necessário. O paciente precisa apenas ter um período de repouso de 5 minutos e não fumar, praticar exercícios ou ingerir bebidas alcoólicas 30 minutos antes da aferição.

Antes do diagnóstico

Quando a pressão arterial atinge os níveis entre 13 e 14 por 8 e 9, ou seja, próxima do limite, é caracterizada como pré-hipertensão. “Nessa fase, deve-se tomar precauções para que não seja necessário tratamento medicamentoso. Dieta com pouco sal e baixas calorias, atividade física e evitar ingestão de bebidas alcoólicas são medidas que podem evitar que o pré-hipertenso tenha a doença”, indica a cardiologista.

 

Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Andrea Brandão, cardiologista; Tamara Mazaracki, médica ortomolecular e nutróloga

 

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