Esteatose hepática é uma doença que atinge três em cada dez brasileiros e se caracteriza pelo acúmulo de gordura no fígado. Se não tratada, pode levar à cirrose, câncer de fígado e até transplante do órgão. No estágio inicial a doença não apresenta nenhum sintoma, o que dificulta o tratamento precoce. Por isso a prevenção é necessária, para que o órgão não trabalhe sobrecarregado, fator de risco para o surgimento da cirrose. Saiba como o hibisco combate a esteatose hepática e previna-se!
Principais causas
As causas mais comuns para os dois tipos de esteatose são a obesidade ou sobrepeso e o consumo de bebidas alcoólicas. Mais de 70% dos pacientes com a doença são obesos, e quanto maior o índice de sobrepeso, maior o risco de desenvolver esteatose. De acordo com Márcio existem dois grandes grupos de pacientes: aqueles com síndrome metabólica, como obesidade, diabetes tipo 2, colesterol ou triglicérides altos e hipertensão arterial; e indivíduos que ingerem altas quantidades de álcool. Em pequenas proporções, a doença também pode atingir pessoas magras e que consomem álcool moderadamente. De acordo com a ABPH, mulheres são mais suscetíveis ao problema.
Flor do bem
A esteatose surge devido aos maus hábitos – alta ingestão de bebida alcoólica, má alimentação e sedentarismo são alguns dos fatores que colaboram para o surgimento da doença. “A perda de peso corporal e consequente gordura corporal é o ponto fundamental para a regressão do quadro. Portanto, o tratamento principal baseia-se na reeducação alimentar e mudanças de hábitos”, aponta a nutricionista Vanessa Gama. Por ser um poderoso aliado do emagrecimento, o hibisco pode colaborar também para a eliminação de gorduras do fígado.
“O chá de hibisco é um potente antioxidante e auxilia na perda de peso, pois além de eliminar radicais livres e ser diurético, estudos demonstraram que ele evita o acúmulo de gordura. Se ele ajuda a emagrecer, ele auxilia no tratamento da esteatose. Ao perder peso, a esteatose também é revertida”, explica Vanessa.
Tome nota
Se a doença estiver no início, o tratamento deve ser feito através de mudanças de hábitos. O transplante de fígado só é recomendado em casos extremos. “O transplante é uma opção somente em casos de insuficiência hepática, e para isso, exige critérios rígidos e específicos. O objetivo ao tratar a esteatose hepática é não chegar nessa última fase da doença e sim poupar o fígado o máximo possível”, explica a endocrinologista Jamilly Drago.
Texto: Redação Alto Astral
Consultoria: Márcio Dias, hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein; Vanessa Gama, nutricionista da Clínica Benesse; Jamilly Drago, endocrinologista da Diabetes Brasília
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