A história e a cultura de árabes e judeus acabam menosprezadas em meio a guerras. Por isso, alguns fatos e hábitos nem sempre encontram espaços nas manchetes, sempre repletas de hostilidades. E uma das principais questões culturais é acerca das festas de casamento.
Árabes
Três dias. Esse é o tempo que costuma durar os festejos matrimoniais da cultura árabe. As etapas se dão da seguinte maneira: no primeiro dia, ocorre a troca de alianças e assina-se o contrato civil; no segundo, as atenções voltam-se para a noiva, que é produzida para a cerimônia com as tradicionais tatuagens de hena nos pés e nas mãos; por fim, o terceiro dia reserva a festa propriamente dita, com muita comida, bebida, música e dança. A noiva pode utilizar sete vestidos diferentes e, nos mais tradicionais, os homens e as mulheres sentam-se em locais distintos.
Judeus
Por sua vez, as festas de casamento judaicas possuem algumas peculiaridades e simbologias que chamam a atenção por todo o mundo. A começar pelo noivado, no qual porcelanas são quebradas para oficializar a união. Já na semana que antecede a celebração, os noivos optam por não se verem e passam os dias buscando a santificação através de jejuns e orações. Já durante o casamento, uma das características mais marcantes é que todos os homens devem utilizar o quipá – aquele chapeuzinho colocado no topo da cabeça. Ao fim da cerimônia, o silêncio reina para que o noivo quebre um copo com o pé direito, num rito que resgata a destruição e reconstrução do Templo de Jerusalém.
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