São Sebastião atrai muitos turistas por conta das suas mais de 25 praias espalhadas pelo litoral. Porém, se essa fartura ainda não te convenceu a escolher a cidade como seu próximo destino de férias, é bem possível que a paisagem revelada à medida que se afasta da orla o faça.
A região é privilegiada pela presença de três ecossistemas que por si só já garantiriam a beleza do lugar. Ali, Mata Atlântica, Serra do Mar e Zona Costeira unem-se para garantir diversidade ecológica ao município.
Para conhecer um pouco desse paraíso ecológico, basta ter disposição para encarar uma das trilhas a pé. Entre um passo e outro, é possível ainda que você trombe com algum presente extra da natureza. É que São Sebastião ainda vem equipada com inúmeras quedas d’água de variadas proporções. As Cachoeiras do Ribeirão do Itu, localizadas em Boiçucanga, são exemplo disso.
Para quem não tem medo de desafios, a trilha de 3km pela mata nativa que se abre da Praia Brava requer três horas de caminhada. Mas o esforço é recompensado assim que o visitante coloca os olhos na orla deserta de areia branca e ondas fortes que se exibe no fim do trajeto. O mesmo vale para o caminho até as três quedas de Camburi e suas piscinas naturais. A trilha para as cachoeiras Samambaia-Açu e da Serpente é perigosa e pede o apoio de guias locais.
Contudo, quem é iniciante no quesito aventura pode aproveitar o percurso mais tranquilo para a Cachoeira da Pedra Lisa e desfrutar a beleza do local. Da mesma forma, o caminho da praia Brava demanda pouco mais do que 30 minutos de caminhada em um trecho de fácil movimentação. Mesmo sem exigir muito, a natureza é generosa: o trajeto desemboca em uma pequenina praia de areia fina e mar mais sossegado, enfeitada por um rio de água doce que contorna o local.
Lado histórico de São Sebastião
Junto com as paisagens naturais, a cidade carrega o peso da idade e com muito orgulho. Seus 377 anos muito bem-aproveitados a fazem o município mais antigo do Litoral Norte de São Paulo. A cada esquina dobrada, um pouco desse passado é revelado, especialmente no Centro Histórico, repleto de casas coloniais enfileiradas e igrejas datadas do século 17, como a de São Francisco.
Feitas com uma mistura de cal de concha, pedras costeiras e óleo de baleia, as construções preenchem ao todo sete quarteirões do bairro, sendo que algumas estão abertas à visitação – é o caso do prédio Henrique Botelho. Já outras ainda estão na ativa, como a Casa Esperança, casarão tipicamente português e que, atualmente, abriga um armarinho.
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Texto: Redação Edição: Érica Aguiar