Mais de cinco novos casos de câncer de mama por hora: essa é a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para este ano. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Ministério da Saúde (MS) estimam a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil em 2018. Saiba mais sobre a doença e os exames que precisam ser feitos para detectá-la!
O câncer de mama é genético?
O aspecto genético é responsável por cerca de 10% dos casos de câncer. Quando o problema é comum em parentes próximas ou se a mulher já teve outros tumores, deve iniciar o acompanhamento a partir dos 20 anos, pois as chances de desenvolver a doença até o final da vida são de 80%. Há mulheres que, após uma análise médica profunda, optam por fazer a retirada preventiva da mama, reconstruída com silicone ou tecidos do próprio corpo.

A Sociedade Brasileira de Mastologia informa que essa cirurgia possibilita a reabilitação de pacientes sujeitas a mastectomias (remoção da mama), repondo a forma de uma nova mama ou a sua melhora, em casos de remoção parcial ou total de uma ou das duas mamas. FOTO: iStock
Só o autoexame já é o suficiente?
Ele não tem eficácia preventiva, pois quando a mulher sente os nódulos, geralmente, eles já estão bem desenvolvidos. De qualquer forma, serve de alerta para procurar um médico imediatamente.
A mamografia é um procedimento eficaz?
A mamografia analógica ou digital, mesmo que não consiga avaliar 100% dos seios e das axilas, ainda é o exame mais indicado para o rastreamento do câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda sua realização a partir dos 40 anos, anualmente. Além de hábitos saudáveis, estudos apontam que o controle do peso é importante para que a doença não evolua.

Quando a mulher deve fazer a mamografia? – Segundo informações da Clínica da Mama, é preciso realizar o exame preventivo a partir dos 40 anos de idade, com um intervalo entre os exames de 1 a 2 anos para as mulheres que não possuem histórico familiar de câncer de mama” – Foto: Pexels
Quando a cirurgia é necessária?
É possível que, no futuro, não seja mais necessário retirar os gânglios (tumores císticos) diante de um diagnóstico de câncer de mama. Quando há poucas células doentes, tem se optado por tratar a região. O tratamento após a cirurgia conta cada vez mais com medicamentos menos tóxicos, que destroem as células de câncer impossíveis de serem retiradas cirurgicamente, em vez de matar as saudáveis. Já a quimioterapia não é tão seletiva.
Outros métodos de tratamento
Os estudos sobre o perfil genético de determinado tumor têm caminhado bastante, na tentativa de desenvolver medicamentos mais específicos para combater o problema em cada paciente. Radioterapia imediata.
Um método cada vez mais usado é o da radioterapia intraoperatória. Logo que é feita a cirurgia para a retirada do tumor da mama, a paciente, ainda anestesiada, recebe a radiação, o que evita sessões posteriores. As mulheres mais beneficiadas são as idosas e aquelas com tumores menos agressivos.
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