Nos períodos de baixa umidade do ar, há um aumento de problemas oculares e respiratórios nos pets. “Os principais sintomas são dificuldade para respirar, tosse, secreção nasal, espirros, cansaço, boca seca e desidratação, além de coceira e secreção nos olhos. Com o agravamento do quadro, eles podem desenvolver gripe – traqueobronquite canina ou rinotraqueíte felina – ou outras complicações, podendo desencadear até uma pneumonia”, afirma a veterinária Karina Mussolino. Veja como evitar os prejuízos do tempo seco para animais!
Os mais afetados
As consequências do tempo seco para animais de raças braquicefálicas (de focinho curto ou achatado), como pug, shih-tzu, buldogue e pequinês, costumam ser piores, pois eles já apresentam dificuldade para respirar e acabam tendo o problema agravado. “Muitos pets necessitam de inalações para amenizar os efeitos do ar seco; e os pets filhotes e idosos devem ter os cuidados redobrados”, avalia Karina.
Cuidados básicos
- Fique atenta à alimentação, se o pet está comendo bem, se continua ativo e brincando.
- Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.
- Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.
- Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.
- Faça hidratação com produtos específicos para pets.
- A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.
- A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.
- Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.
- Observe qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.
- Leve o pet para um check-up e diagnóstico precoce de alterações respiratórias.
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