De quilo em quilo, quase metade da população brasileira (cerca de 48%) se encontra acima do peso, sendo que 15% já atingiram a faixa da obesidade. A evolução dos ponteiros da balança não acontece da noite para o dia e está relacionada a diferentes fatores como má alimentação, predisposição genética, metabolismo desequilibrado, sedentarismo, fuga emocional, estilo de vida e uso de medicamentos. Além da estética, a obesidade afeta a saúde física e psicológica das pessoas, sejam elas crianças, adultos ou idosos, podendo provocar doenças graves como hipertensão, colesterol alto, acidente vascular cerebral, osteoporose, disfunção sexual e até depressão. Por isso, é preciso identificar as causas do ganho de peso e escolher as melhores armas para combater um dos principais inimigos da sua saúde.
1. Comer muito de manhã.
Esqueça aquela teoria de que é permitido comer bastante no café da manhã para garantir mais disposição e energia. Assim como nas outras refeições, você deve fracionar e balancear o que vai consumir.
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2. Exceder no sal.
Reduza a quantidade desse ingrediente e evite usar temperos prontos na hora de preparar seus pratos. Ricos em sódio, esses produtos tendem a reter líquidos no corpo, causando inchaço e aumento de peso.
3. Atacar guloseimas.
Deixe o docinho para o final de semana, lembrando sempre de fazer escolhas menos calóricas. Sugestões: 1 picolé de frutas, 1 taça de gelatina diet ou, ainda, 2 pedacinhos de chocolate meio amargo.
4. Abusar do açúcar.
Em vez de adoçar sucos, chás e café com açúcar, experimente usar adoçante à base de estévia. Além de mais saudável, possui menos calorias.
5. Consumir carne vermelha todos os dias.
Procure consumir carne vermelha 1 vez por semana, deixando os outros dias livres para frango e peixe. A carne branca tem menos gordura e é mais fácil de ser digerida.
6. Eliminar toda a gordura da alimentação.
Consumir gordura ajuda no processo de emagrecimento. No entanto, você deve preferir a chamada gordura “boa”, aquela de origem vegetal, que pode ser encontrada em castanhas, azeite, abacate e coco, por exemplo. Mas lembre-se de moderar na quantidade!
Texto: Jacque Lopes | Consultoria: Adriano Segal, psiquiatra e presidente da Comissão de Especialidades Associadas da Sociedade Brasileira; Elaine de Pádua, nutricionista do Ambulatório de Saúde do Adolescente do Hospital das Clínicas, de São Paulo (SP); Glayce de Paula, professora de ginástica da academia Rio Sport Center, de Belo Horizonte (MG); Camila Silva, nutricionista da Associação Prato Cheio, de São Paulo (SP); Leandro Diehl, endocrinologista de Londrina (PR)