5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo

O aumento da criatividade e a redução do risco de depressão são alguns dos aspectos mais importantes que a prática traz para crianças com autismo

- Manter a criança autista na companhia dos demais alunos na sala de aula e também em outras áreas da vida diminui o risco do desenvolvimento de depressão . FOTO: Shutterstock.com

Sabia que as ações dos professores, amigos e familiares na infância, período que geralmente o distúrbio é diagnosticado, pode diminuir e até erradicar algumas características do autismo, bem como facilitar o bom desenvolvimento das relações sociais dela. Incentivar novas formas de conhecimentos são ações fáceis de colocar em prática e com retorno esperado; então, que tal descobrir 5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo?

1. Ampliação dos vocábulos e palavras

Menino lendo um livro, sentado em uma pilha de livros para ilustrar o tema 5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo

FOTO: Shutterstock.com

Crianças nessa condição apresentam dificuldades para falar, mas seu aprendizado pode ser mais fácil através de imagens, games, quadrinhos, jogos de tabuleiro, entre outros. Então, para melhorar seu desenvolvimento, o ideal seria fazê-las conhecer um novo idioma. “Cerca de 20 a 30% das crianças autistas conseguem desenvolver a linguagem verbal. Instigá-los a se comunicar é uma das tarefas dos docentes e pais. Quando aprendem novas palavras, amplia-se a capacidade de armazenamento no cérebro e isso pode aumentar as chances de desenvolver a comunicação verbal”, explica psicólogo e gestor educacional Augusto Jimenez.

2. Redução do risco de depressão

Manter a criança autista na companhia dos demais alunos na sala de aula e também em outras áreas da vida diminui o risco do desenvolvimento de depressão

FOTO: iStock.com e Getty Images

Estar em contato com outras pessoas e com outras experiências e atividades faz a criança autista a se sentir inserida e notada, o que tem uma influência extremamente positiva, ainda mais se acontece de forma natural. “Isso porque a sala de idiomas promove uma sinergia entre alunos e materiais didáticos. Apesar de o autista ter problema para se relacionar, quando isso acontece de maneira orgânica, sem cobrança, e com um docente devidamente treinado, todos os envolvidos só têm a ganhar, tanto a criança quanto as pessoas à sua volta”, completa Jimenez.

3. Aumento da criatividade

Imagem de criança deitada com uma nuvem com engrenagens desenhada em cima dela para ilustrar o tema 5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo

FOTO: Shutterstock.com

Segundo o psicólogo, os autistas geralmente têm uma capacidade de memória acima da média e, por serem muito focados, conseguem captar o máximo de informações quando conseguem dar atenção a algo. “Conquiste o entusiasmo desse aluno na sala de aula através de tablets, lousa eletrônica e outras formas visuais. Isso o ajudará a aprender o inglês e ainda aumentará a sua capacidade criativa”, pontua o profissional.

4. Auxílio para manter a criança no tempo presente

Bebê sentado em um piso colorido e brincando com brinquedo para ilustrar o tema 5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo

FOTO: Shutterstock.com

O principal fator que dificulta os autistas a manterem o foco em uma única ação é sua extrema sensibilidade sensorial. “Eles podem se sentir desconfortáveis com uma roupa porque dá coceira extrema, ou ficarem irritados com um som quase imperceptível pela maioria”, salienta o psicólogo. Para ele, a interação entre os alunos na sala de aula e o compartilhamento de brincadeiras e outros materiais consegue manter todos os sentidos delas no momento da ação. “Quando se consegue mantê-las no presente, os cinco sentidos ficam focados e a sensação de satisfação é ampliada. Isso diminui a hipersensibilidade”, diz.

5. Melhora no sistema nervoso

Menina usando máscara azul, capa vermelha e luvas de boxe vermelha para ilustrar o tema 5 motivos para ensinar inglês para crianças com autismo

FOTO: Shutterstock.com

Aprendendo uma nova língua, as crianças terão que exercitá-la pela prática, que pode vir da conversação, da audição ou da leitura, sendo este último fator de extrema importância para o desenvolvimento dela. “Para melhorar as conexões neurais, inclua a leitura regular na sua rotina e exercícios físicos, isso ajuda adultos, crianças e idosos, em qualquer condição física ou mental. Logo, incentivar essas crianças a fazerem outras coisas fora da escola é fundamental como, por exemplo, ler em inglês, aprender cores e numerais. Isso pode ser feito através de imagens. Essas iniciativas reduzem o comprometimento neural dos pequenos”, conclui o psicólogo.

 

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Augusto Jimenez, psicólogo e gestor educacional

 

 

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