Fatores sociais, psicológicos , internos ou externos podem influenciar a pessoa a buscar em algum vício uma maneira de afastar seus problemas. E nessa procura por algo que possa ajudar, acaba caindo em um mundo sem volta, que o exclui da sociedade e o afasta da família. Entenda a seguir os efeitos do alcoolismo e de outras drogas.
Efeitos do alcoolismo!
Segundo o psicólogo Roberto Debski, o álcool tem efeito em diversos órgãos e sistemas químicos no organismo, especialmente no órgão: “em um primeiro momento ele atua aumentando a ação do sistema GABA (um tipo de neurotransmissor), o que deixa a pessoa relaxada e reduz as inibições, fazendo com que interaja melhor com os outros”. E como cada um é diferente, as reações também se modificam, podendo variar de sonolência, irritabilidade até emotividade. “A pessoa alcoolizada tem seus reflexos reduzidos, perde a memória de fatos ocorridos durante a ingestão aguda, e também tem a agilidade e a flexibilidade de pensamentos diminuída”, destaca Roberto Debski.
Procure ajuda
Em consequência ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas, várias doenças e sintomas que acometem o físico e o psicológico surgem, e, por isso, o tratamento é indispensável. “O médico clínico, junto com
o psiquiatra e outros especialistas, quando necessário, irá abordar a dependência e os efeitos associados ao alcoolismo. Já a nutricionista criará uma dieta e orientará sobre a alimentação”, explica Roberto. Uma outra alternativa são grupos de apoio, nos quais o paciente pode compartilhar e testemunhar seus problemas em comum com outras pessoas.
Outros vícios!
Veja alguns exemplos de outras drogas, que podem causar efeitos negativos no cérebro!
• Maconha: provoca delírios, alucinações com alteração da percepção da realidade, sentimentos de perseguição, prejuízos à memória, profissional e queda na performance e produtividade.
• Anfetamina, ecstasy, cocaína e crack: são estimulantes do sistema nervoso central. “São responsáveis por provocar alterações do humor, sono, alucinações e delírios, ataques de pânico, compulsão, psicose podendo chegar ao suicídio”, conta Debski.
• Benzodiazepínicos e tranquilizantes: são os mais prescritos na atualidade e desencadeiam dependência, dificuldade em atividades do dia a dia e risco de acidentes.
Texto: Denis Eric/Colaborador | Consultoria: Roberto Debski, psicólogo
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