6 lições para trabalhar a autoestima dos filhos
- Afetividade: cuidados adequados à idade, carinhos, respeito e afeto ao lidar com o bebê alimentam sua autoestima essencial.
- Elogios: reconhecer e festejar as realizações e conquistas, reforçá-las alegremente e estimular, sem pressionar, mais uma descoberta, desenvolve a autoestima fundamental.
- Ambiente familiar: a afetividade em casa e o clima de ajuda mútua reforça a sensação de pertencimento a uma família e nutre a autoestima familiar.
- Tarefas da escola: a criança sente satisfação em fazer a lição de casa, ela se realiza, e isso é indispensável para sua autoestima. Portanto, os pais não devem realizar essa tarefa no lugar do filho.
- Autoestima: os pais podem dar alegria, conforto, satisfação e roupas da moda para os filhos, mas não podem lhes dar felicidade. O que podem fazer é alimentar a autoestima dos filhos, que é a base da felicidade.
- O “ter” e o “ser”: a alegria de “ter” pode ser trocada rapidamente pela depressão de “não ter”, mas nada nem ninguém consegue se apossar da felicidade do “ser”.
Tira-dúvidas
Como enfrentar o conflito na cobrança de disciplina quando um dos pais é firme e o outro é fraco na educação dos filhos?
Um dos pilares da educação em busca da saúde social é o princípio da coerência, da constância e da consequência. Assim, os pais têm de transmitir mensagens, ordens e cobranças de maneira, no mínimo, coerente.
Por isso, é importante que cheguem a um acordo antes de tomar alguma atitude em relação à criança, para que possam manter a constância. Caso não se entendam, o conflito atingirá o filho, que optará pelo que for mais fácil, não necessariamente pelo melhor caminho ou comportamento.
Quanto menor o filho, mais sensível ele é ao que os pais lhe fazem. Diante de um adolescente, os pais podem até discordar, mas ainda assim deverão chegar a um consenso. E, uma vez tomada a decisão, todos têm de cumpri-la: quem é firme, quem é fraco e o filho. Quem falha tem de arcar com as consequências previamente combinadas.
Como agir quando a criança não respeita castigo ou a consequência dos seus atos?
A ineficiência dos castigos ocorre, principalmente, porque os pais acabam não cumprindo o prometido, transformando-o em advertência. E o filho vê que nada acontece.
O castigo não educa; o que educa é assumir as consequências do que se fez. O sentimento de culpa dos pais os torna tolerantes, e o filho conta com essa tolerância.
Os excessos de castigo e rigidez também são prejudiciais, pois fazem com que o filho se acostume e pense que pode continuar aprontando. Os filhos devem arcar com as consequências e aprender que só terão de volta o que foi retirado quando conquistarem agindo corretamente.
Texto: Aline Mendes | Fonte: Livro Quem Ama, Educa!, de Içami Tiba.