A cidade mais populosa do Estado do Michigan, no norte dos Estados Unidos, tornou-se conhecida mundialmente pela sua imagem de um grande centro urbano, cinzento e nublado, repleto de industrias. Isso porque Detroit, ao longo do século XX viria a ser o maior reduto da industria automobilística mundial, tendo, inclusive, o seu Salão do Automóvel se tornado um dos mais importantes e aguardados eventos deste setor.
Fundada por franceses, tomada por ingleses, conquistada posteriormente por americanos, Detroit nasceu para ser uma cidade intensa. Repleta de lugares históricos que contam um pedaço de toda a história do país, ela divide a atenção com seus espaços criativos e de inovação tecnológica que atraem entusiastas e empreendedores. Seu cenário é essencialmente urbano e carrega um certo clima austero, típico de uma cidade com legado industrial, mas que não deixa de transmitir alegria e jovialidade. Isso porque ela se reinventa constantemente.
Depois de sofrer os impactos da disputa automobilística com as multinacionais japonesas, Detroit viveu uma forte crise e declarou falência em 2013. Foi a gota d’água que faltava para a cidade passar por uma revitalização. Desde então, quem visita Detroit, descobre em suas ruas um novo lugar. A cidade que chegou a sofrer até mesmo com falta de iluminação pública agora é exemplo de modernização com suas luminárias de LED que esbanjam eficiência e economia.
Edifícios abandonados e terrenos baldios jogados às traças estão dando lugares a ambientes revitalizados e dinâmicos. O comércio voltou a engrenar após os abalos da crise de 2008. Detroit é uma cidade que manteve seus ares industriais, de berço de uma revolução automotiva, de Henry Ford e do primeiro carro produzido em série, mas que também soube compreender a necessidade de se reinventar – e vem fazendo isso muito bem.
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