Na tentativa de conquistar o corpo perfeito, os brasileiros vão em busca de métodos e tratamentos inovadores. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2016, o Brasil foi o segundo país com maior número de procedimentos estéticos cirúrgicos e não cirúrgicos realizados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. E é aí que entra em cena a criolipólise, método que caiu no gosto popular, mas ainda é alvo de muitas dúvidas.
Então, para acabar de vez com os mitos sobre o procedimento que tem conquistado os brasileiros, Luciana Lourenço, professora Doutora em dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, esclarece as principais dúvidas sobre a criolipólise. Confira!
O que é criolipólise e como funciona?
Há pouco mais de 15 anos, dois pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard avaliaram que, por meio da exposição do tecido adiposo subcutâneo às baixas temperaturas, a gordura é congelada e o tecido ao redor é preservado. Dessa forma, criaram a tecnologia Criolipólise®, que é utilizada para o uso estético no combate da gordura localizada, mas ao contrário de procedimentos com o mesmo objetivo, não é invasiva.
O procedimento realmente dá resultado?
Sim, se realizado da forma adequada, a criolipólise é eficaz. O resultado varia de organismo para organismo e pode levar até 3 meses para se concretizar.
Quais os principais pontos de atenção para alguém que deseja fazer a criolipólise?
Antes de decidir por um ou outro procedimento estético, é necessário consultar um médico para saber se há alguma restrição e se o paciente está apto a recebê-lo. No caso da criolipólise, embora seja um procedimento não invasivo, deve ser indicado e realizado por um médico como um dermatologista ou cirurgião plástico em consultório. Vale lembrar que qualquer tratamento estético oferece riscos quando não realizados por um médico especialista. O paciente deve procurar saber qual equipamento está sendo utilizado, sendo que o CoolSculpting é o único tratamento aprovado e liberado pelo FDA, órgão regulatório americano, e pela ANVISA.
Consultoria Luciana Lourenço (CRMsp-82887), Professora Doutora em dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
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