Sensação de areia nos olhos, coceira, ardência, intolerância à luz… Esses são alguns dos sintomas da síndrome do olho seco, um dos problemas mais comuns nas clínicas de oftalmologia e facilmente confundido com alergias oculares. Ocorre quando a película que lubrifica os olhos não funciona corretamente: a umidade torna-se insuficiente e a visão pode ficar prejudicada. A lágrima serve para proteger, nutrir e limpar os olhos. Ela impede a proliferação de fungos e bactérias. Portanto, quando não há lubrificação correta dos olhos, eles ficam suscetíveis a infecções e lesões na córnea.
Veja quais são as causas da síndrome do olho seco
Baixa umidade do ar, vento, fumaça de carros e de cigarros, locais ensolarados e ar condicionado aumentam a evaporação das lágrimas. Outros fatores também podem provocar ou agravar o olho seco, como:
- Uso de lentes de contato;
- Medicamentos como antidepressivos, pílulas para dormir, anestésicos e pílulas anticoncepcionais;
- Idade avançada
Não deixe piorar!
Após diagnosticada a síndrome do olho seco, por meio de um exame que mede a lubrificação dos olhos, o oftalmologista indicará qual o melhor tratamento. Os colírios à base de lágrimas artificiais são os mais indicados, porém, em casos mais graves, os pontos lacrimais podem ser fechados, para que haja um reservatório de lágrimas. Quem trabalha em frente ao computador por muito tempo (mais de 4 horas) deve tomar alguns cuidados:
- Descanse os olhos durante 5 minutos para cada hora em frente à máquina;
- Prefira usar óculos, ao invés de lentes, quando for utilizar o computador
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