Um sintoma simples, mas que assusta ao aparecer, é o tremor. Caracterizado pelo descontrole entre os movimentos de relaxamento e contração dos músculos. Pode ser causado por vários motivos, dentre eles, o primeiro a ser testado é o Parkinson, uma doença degenerativa que atinge o sistema nervoso. A doença é progressiva e sem cura. Tem como sintomas a perda de olfato, constipação e distúrbios motores durante o sono. Esses tremores são descargas geradas pelo sistema nervoso simpático, responsável pelos movimentos involuntários do corpo. Apesar de muito conhecida por esse fator, metade dos pacientes com Parkinson não apresentam o sintoma, mas sim, uma lentidão nos movimentos. Além disso, a patologia não é o único motivo ligado ao distúrbio, confira mais algumas causas dos tremores.
Possíveis causas dos tremores
Alguns hábitos e doenças podem acarretar o fenômeno, como, por exemplo, uso de medicamentos, estresse, fraqueza muscular, hipertiroidismo e labirintite. Algumas delas são mais comuns e merecem destaque:
Crise de ansiedade
Ao passar por uma situação de estresse ou que exija maior atenção, o organismo libera uma grande dose de adrenalina, um hormônio estimulante que pode levar o corpo a tremer involuntariamente. Pode ser tratada com práticas de relaxamento, ansiolíticos ou fitoterapia, meios capazes de acalmar a mente e a estrutura física.
Diminuição do açúcar no sangue
Mais uma das causas dos tremores, essa acontece em decorrência de longos prazos sem comer. Gerando um quadro de hipoglicemia. O corpo é obrigado a estimular as células para que elas reajam mesmo sem a presença de combustível. Uma solução é evitar ficar mais de 3 horas sem se alimentar.
Consumo excessivo de bebidas energéticas
Café, chás, refrigerantes ou energéticos, essas bebidas são estimulantes, principalmente por conterem uma substância chamada cafeína. Seu excesso também pode ser uma das razões do desenvolvimento do sintoma. Diminuir o consumo já resolve o problema.
Uso de antidepressivos e outros medicamentos
Alguns remédios são capazes de estimular o sistema nervoso. Ou então, atingem regiões do cérebro responsáveis pela rigidez dos músculos e equilíbrio, semelhante a atuação do Parkinson. Em casos assim, o melhor a fazer é procurar um médico, para que ele possa analisar a mudança da medicação.
Texto: Michele Custódio/Colaboradora
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