A carne de porco ainda é bastante rejeitada e é pouco consumida pelos brasileiros. Não há como negar que a gordura desse corte gera prejuízos para a saúde, porém, fazendo a escolha certa, ela possui ganhos como, por exemplo, muitas vitaminas. Além disso, a proteína animal é um dos benefícios da carne suína, já que possui significativa importância na alimentação humana. Entre outras funções, essas substâncias realizam o transporte de oxigênio no sangue. “Outra qualidade é sua poderosa atuação no sistema imunológico, fazendo parte da estrutura dos hormônios e participando da estrutura corporal dos seres humanos”, afirma a professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Brasília, Pistão Sul, Thaliane Dias Mack.
Comprovado por estudos
Algumas pesquisas vêm mostrando que a carne suína sofreu mudanças significativas em sua qualidade. “Desde a década de 80, a carne de porco perdeu 31% de gordura e 14% de calorias e teve o percentual de massa magra aumentada. E, por isso, podemos incluí-la no cardápio mensal”, afirma a nutricionista Patrícia Davidson.
Destaque na alimentação
Segundo a professora do curso de Nutrição, Thaliane Dias, a carne de porco é rica em fósforo, potássio, niacina e vitamina B12, e tem ainda em sua composição ferro de alta biodisponibilidade. “Por exemplo, 85 g de lombo de suíno fornecem 22 g de proteína, cerca de 3g de gordura total, 1g de gorduras saturadas e 62 mg de colesterol, ao mesmo tempo que proporciona uma excelente fonte (cerca de 20% do valor diário) de selênio, tiamina, niacina, vitamina B6, fósforo e uma boa fonte (10% a 19% do valor diariamente) de riboflavina, zinco e de potássio”.
Não se engane!
Ao contrário do que a maioria acredita, a carne de porco não possui maior índice de gordura se comparada às outras. “Isso está relativamente ligado ao corte. Se escolhermos cortes com teores de gordura menor, então, de fato a carne suína terá um índice de gordura menor comparativamente a carne bovina e até a alguns cortes de aves, pois a fisiologia do suíno corrobora para tanto”, explica a professora.
É apenas um mito
Thaliane ressalta que a carne suína não é rica em colesterol. Segundo estudos, depois da mudança na forma de produção do animal (tecnificação na produção e melhora nas rações), a carne suína tem se tornado uma aliada no tratamento para dislipidemias. A docente conclui afirmando que a restrição para o consumo de carne suína é a mesma para qualquer produto: certificar-se da procedência. “Veja se a carne tem selo de inspeção municipal, federal ou estadual. E claro, é importante entender se a pessoa não tem algum tipo de alergia ou sensibilidade ao produto”.
Consultoria Patrícia Davidson, nutricionista / Fonte: Thaliane Dias Mack, professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Brasília, Pistão Sul
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