Pequenos sinais no corpo do bebê e certas atitudes dele podem indicar que algo está errado – seja um problema simples e passageiro ou alguma doença séria. Por outro lado, as mesmas pistas também podem indicar um desenvolvimento normal e saudável. Conheça alguns comportamentos infantis que devem ganhar a sua atenção!
Olhos
Até os 3 meses, é normal a falta de controle dos movimentos dos olhos. Após esse período, qualquer suspeita de desvio do globo ocular é motivo suficiente para levar a criança ao oftalmologista.
Dentinhos
Por volta dos 5 ou 6 meses, perceba se os primeiros dentes começam a aparecer. Alterações do sono, aumento da salivação, coceira nas gengivas e irritabilidade são comuns na fase.
Pés
O pé chato (plano) não é problema até por volta dos 3 anos, enquanto a musculatura está se desenvolvendo. Outras alterações dessa região do corpo são o pé cavo (arco maior do que o normal), torto (virado para dentro) ou só com a ponta voltada para o interior. Em caso de dúvida, consulte seu pediatra.
Pele
Brotoejas podem aparecer até 1 ano, principalmente no pescoço, nas dobrinhas e nas axilas. Essas pequenas bolinhas vermelhas causam irritação e coceira, mas bastam bons banhos e roupas leves para amenizá-las. Manchas vermelhas são hemangiomas: se não regredirem com o tempo, visite um dermatologista. Pintas e sinais merecem acompanhamento. Já picadas de inseto podem revelar alergias.
Choro
Preste atenção ao modo como a criança chora, pois isso varia de acordo com o que ela está sentindo: fome, frio ou calor, dor ou necessidade de aconchego. Choro sem lágrimas pode indicar obstrução do canal lacrimal e necessidade de visitar um oftalmologista
Ouvidos
Faça um teste simples a partir dos 4 a 6 meses de vida: reproduza estímulos sonoros ao bebê, fora de seu alcance visual, para que ele tente localizar de onde vem o som virando a cabeça. Isso serve para verificar se a audição está em ordem.
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Outras ações
Perceba como a criança reage ao contato com as pessoas e com o ambiente. Verifique se responde ao olhar, à conversa e ao toque de pessoas próximas.
Consultoria Caderneta de Saúde da Criança, Ministério da Saúde, 2011; Francini Pádua, otorrinolaringologista, diretora da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, médica colaboradora da Disciplina de Otorrinopediatria da Unifesp