Ansiedade pode ser sinal de TOC e estresse pós-traumático

Além de ser um transtorno preocupante, a ansiedade pode ser também um sinal de outros distúrbios. Veja a relação entre eles.

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Atividades comuns ou, às vezes, nem tanto e pensamentos que se tornam compulsivos no dia a dia são classificadas como TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Os sintomas desse tipo de distúrbio mental também podem estar associados aos transtornos de ansiedade.

Quando a pessoa diagnosticada como obsessiva compulsiva se sente obrigada a realizar uma determinada atividade, aquele pensamento continua aparecendo em sua cabeça. Assim, ela é tomada por um sentimento de ansiedade e, consequentemente, seus principais sintomas.

Ansiedade pode ser sinal de TOC e estresse pós-traumático

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Estresse pós-traumático

Segundo a palestrante Luciana Veloso, “a palavra ‘traumático’ tem origem grega, significando ‘ferida’. Então, é como se fosse um machucado que fica aberto. A pessoa passa por uma fase e, a partir daí, ela desenvolve o estresse pós-traumático”. Esse tipo de distúrbio aparece durante momentos em que situações traumáticas são lembradas e, como consequência, revividas mentalmente. Em casos assim, insônia, inquietação, falta de concentração, irritabilidade e isolamento social são alguns dos sintomas ansiosos, geralmente, manifestados durante as crises.

“É uma patologia que Sigmund Freud já descrevia, chamando de ‘neuroses de guerra’. O pai da psicanálise observava que os soldados que voltavam da guerra tinham o mesmo quadro de ansiedade”, explica Luciana. Assim, eles não eram capazes seguir com suas rotinas. Ficavam revivendo as situações estressantes, traumáticas, com toda a carga negativa original, apresentando dificuldade para dormir.

É importante enfrentar

São muitos os distúrbios derivados da ansiedade, porém, nenhum deles é irreversível. Existem remédios e terapias que podem auxiliar nos tratamentos. Mas, como indica a psiquiatra Maria Cristina De Stefano, “o importante na medicina, especialmente nos transtornos mentais, é buscar, junto ao paciente e sempre em um diálogo honesto, as diversas conexões entre as emoções e suas manifestações. Assim, podemos nos aproximar cada vez mais do controle, do alívio e, possivelmente, da recuperação e da reabilitação da saúde”.

 

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Consultorias: Luciana Veloso, palestrante, professora, auditora-fiscal do trabalho e autora do livro Riscos Psicossociais e Saúde Mental do Trabalhador (Editora LTR, 2015); Luciano Passianotto, psicólogo; Maria Cristina De Stefano, psiquiatra; Paola Altheia, nutricionista.

Texto: Giovane Rocha/Colaborador – Entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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