Por ter algumas semelhanças com outros distúrbios mentais, o transtorno de ansiedade pode gerar questionamentos. Conheça um pouco mais sobre o distúrbio:
Internet, celular e outras tecnologias contribuem para a ansiedade?
Verdade. Pesquisas científicas comprovam que computador, smartphones e outros aparatos tecnológicos podem levar à dependência, tornando a pessoa ansiosa na falta do objeto. Além disso, a necessidade criada em estar sempre interagindo nas redes sociais colaboram para a ansiedade extrema.
É um problema genético?
Depende. Pode existir um fator genético, mas não é determinante para o desenvolvimento do transtorno de ansiedade. A qualidade de vida, bem como o ambiente em que o indivíduo vive, também interferem bastante.
Transtorno ansioso é o mesmo que síndrome do pânico?
Mito. Porém, os tratamentos são parecidos. “A síndrome do pânico está mais relacionada ao pensamento de morte e receio a lugares abertos, sensação de que não está seguro nestes lugares, o que faz as pessoas não saírem de casa”, explica o psicólogo José Roberto Palcoski. Durante a crise da síndrome, a pessoa fica ansiosa, pensando que está tendo um ataque cardíaco, começa a respirar de forma curta e acredita até que pode morrer.
Bebidas alcoólicas aliviam o sentimento?
Mito. Além de não resolverem o problema, podem levar a uma dependência alcoólica – o que dificulta o tratamento do transtorno ansioso.
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Consultoria: José Roberto Palcoski, psicólogo.
Texto: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador