Alzheimer: quando a memória se perde

O Alzheimer faz com que, além da memória, tudo o que a pessoa sabe seja esquecido gradativamente. Saiba mais sobre esse transtorno mental.

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Com o aumento da expectativa de vida da população, uma preocupação tem surgido: as doenças típicas da terceira idade. Um dos distúrbios que costuma surgir após os 60 anos é o Alzheimer. Estima-se que existam cerca de 47 milhões de portadores do distúrbio em todo o mundo, sendo mais de um milhão no Brasil. Por afetar as habilidades cognitivas, tornado o paciente cada vez mais dependente, é um dos transtornos mentais mais temidos.

Em degeneração

Basicamente, a disfunção faz com que haja uma perda progressiva de massa cerebral, o que leva à morte de células nervosas. Assim, funções do organismo correspondentes a estas áreas são acometidas.

Por afetar, principalmente, as regiões do hipocampo e do córtex cerebral, a memória é uma das primeiras habilidades a serem alteradas. “Como o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, provoca declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade”, afirma a psicanalista Júlia Bárány.

Alzheimer

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O grau de comprometimento das funções do organismo varia de cada paciente, mas em média, 87% da memória, 70% da linguagem e 45% da habilidade visuoespacial são afetadas. Com o avanço da doença, outras estruturas cerebrais são acometidas, deixando a pessoa ainda mais dependente de cuidados. Pode ocorrer de o paciente não lembrar nem mesmo quem ele é.

“É muito comum o indivíduo não conseguir guardar, por exemplo, novos números de telefone, mas provavelmente vai contar uma história, inclusive, dizendo o número do endereço da casa onde morava quando o fato ocorreu”, ressalta a neurologista Vanessa Muller.

No último estágio da doença, o paciente tende a depender de outras pessoas para tudo, até o momento no qual nenhum mecanismo do organismo passe a funcionar devidamente. Entre o diagnóstico inicial e o seu falecimento, calcula-se de oito a dez anos de convivência com o Alzheimer.

 

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Consultorias: Júlia Bárány, psicanalista; Norton Sayeg, geriatra; Vanessa Muller, neurologista e diretora médica da VTM Neurodiagnóstico, no Rio de Janeiro (RJ).

Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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