Embora não exista uma quantidade ideal com a qual se deva alimentar diariamente – o importante é suprir a demanda de nutrientes que o organismo pede – é comprovado que alguns tipos de comidas agem beneficamente na saúde do cérebro:
1. Grãos integrais: são a opção mais saudável para fornecer glicose ao cérebro, sua fonte exclusiva de energia. Podem ser consumidos na forma de pães, arroz, tubérculos e frutas.
2. Frutas: principalmente as ricas em vitamina C (como as cítricas e maçã verde) , que protege a imunidade e é antioxidante, afastando os radicais livres que detonam os neurônios. As vitaminas, aliás, são grandes aliadas do intelecto. Frutas vermelhas, por exemplo, contêm flavonóides que fortificam os neurônios e melhoram a memória.
3. Gorduras saudáveis: encontradas em peixes, grãos como linhaça e chia, azeite extravirgem, sementes como nozes, castanhas e amêndoas, abacate, etc. Elas ajudam a melhorar as sinapses neurais. Já os peixes em geral ainda contam com a presença de zinco e selênio, estimuladores da atividade cerebral, e ômega-3, que protege os neurônios.
4. Ovo: é fonte de colina, substância que produz um neurotransmissor chamado acetilcolina, que previne a depressão e a ansiedade.
5. Aminoácidos: auxiliam na produção de serotonina e no aumento da imunidade, favorecendo o equilíbrio entre os neurotransmissores e substâncias que aumentam a concentração e causam bem estar. Podem ser encontrados na carne vermelha, lentilha, cereais integrais, nozes, espinafre, entre outros.
Os vilões do cérebro
Ainda que o leque de opções saudáveis seja grande, alguns alimentos prejudiciais à saúde continuam tentadores. Açúcares e óleos, por exemplo, estão entre os que devem ser consumidos com bastante moderação. “O consumo exagerado de açúcar , a longo prazo, pode criar uma variedade de problemas neurológicos, interferir na memória e prejudicar a capacidade de aprendizado”, esclarece Castilho.
Por sua vez, os óleos e em especial os alimentos fritos possuem altas quantidades de químicos, que afetam o comportamento cognitivo do cérebro e podem causar hiperatividade. Alimentos industrializados também devem entrar na lista da moderação.
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Consultoria: Larissa Rodrigues Ribeiro, nutricionista; Paula Castilho, nutricionista
Texto e entrevista: Carolina Vieira/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador