Caminhar, correr, nadar, dançar, pedalar: a lista de exercícios aeróbicos é extensa e a dica é experimentar de tudo e depois escolher o seu preferido. Fazer o que gosta dá mais motivação para continuar. Um pequeno investimento pode render um exercício em casa bem eficaz: a corda. “Podemos classificar a atividade de pular corda como uma atividade de alta intensidade e de grande perda de gordura, podendo ser praticada por pessoas de ambas as idades”, afirma o educador físico Eduardo Armond. Brincadeira de criança, a corda na verdade exige alguns cuidados, por exemplo, quanto à condição física e articular que o indivíduo se encontra. Além disso, a falta de prática pode exigir um começo de treino mais simples. “É importante iniciar a atividade dando pequenos saltitos, sem a utilização da corda, para que ocorra um aquecimento articular por, pelo menos, 10 minutos, para só depois usar a corda”, ensina Armond.
Usar esse acessório também exige uma maior coordenação motora, pois para cada salto, tende-se a passar ao mesmo tempo a corda em movimento de circundação do corpo por debaixo dos pés e, assim, sucessivas vezes. No início, pode parecer difícil: os dois pés não pulam a corda, o objeto bate no tornozelo, enrosca nas mãos. Mas a prática regular só melhora a qualidade dos movimentos! “Esse exercício tem um gasto calórico e físico muito grande e deve ser executado não mais do que cinco minutos a cada dois dias para iniciantes, e aumentar o tempo da prática com menor intervalo entre os dias à medida em que o movimento vai se tornando fácil”, indica o educador físico.
Em casa, é preciso ter atenção ainda com o espaço. Pratique longe de objetos quebráveis e de móveis que possam atrapalhar o movimento de rotação da corda. O teto também não pode ser baixo – deve ter no mínimo o dobro do tamanho da pessoa praticante.
Útil e agradável
Outra atividade que pode ser praticada e você nem vai ver o tempo passar é a dança. Procure por aulas na internet e tente seguir os passos agitados. É possível se exercitar até com jogos de videogames em que se deve imitar os movimentos da ilustração na tela. Basta ter o cuidado de se alongar antes e depois dos exercícios. “Os estudiosos comprovam que dançar ajuda na tonificação muscular, na melhoria da flexibilidade, espanta o estresse, ajuda na perda de peso, no controle do colesterol e no condicionamento físico. Além de ser um ótimo exercício para combater a depressão, promover a diversão e aumentar a disposição e autoestima das pessoas”, informa o educador físico Caito Júnior, especialista em dança.
Na sala de casa!
“Há diferentes equipamentos que podem ser utilizados na sala de casa, enquanto se assiste ao telejornal ou novela. Pode se ter uma esteira, uma bike estacionária (comum ou de spinning), um elíptico (misto de caminhar e esquiar, sem impacto) ou um step simulador (simula escadaria)”, indica o professor de educação física Jair Rodrigues Garcia Júnior. Antes de investir nesses equipamentos, que não costumam custar barato, pense bem se você realmente vai aproveitá-los. Afinal, não adianta comprar uma esteira se ela ficar parada como objeto de decoração – o ideal é usar, pelo menos toda semana! Meça sua disciplina e pese os prós e contras: às vezes, você pode usufruir melhor de uma bicicleta comum para ir pedalando até o trabalho do que uma bicicleta estacionária. Cuidado também com aparelhos que prometem milagres!
Consultoria: Caito Júnior, educador físico especialista em dança; Eduardo Armond, educador físico e Jair Rodrigues Garcia Júnior, professor de educação física
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