Quando Josef Stalin foi eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, em 3 de fevereiro de 1922, iniciou-se um período promissor e, ao mesmo tempo, sombrio no país.
A prosperidade veio com um forte processo de desenvolvimento da indústria e a coletivização da agricultura, que transformou a URSS em uma verdadeira potência. Além disso, o exército soviético teve papel fundamental para a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, quando impediu o avanço nazista para a leste e determinou a primeira grande derrota de Adolf Hitler.
Entretanto, Stalin foi implacável na eliminação de seus inimigos ou possíveis dissidentes do partido. Diversos partidários e aliados, como Leon Trotski, Lev Kamenev e Grigory Zinoviev, tornaram-se inimigos do ditador por conta de divergências ideológicas, e foram perseguidos até a morte – entre 1934 e 1939, Stalin ordenou a aniquilação de milhares de opositores, num período que ficou conhecido como “Grande Expurgo”.
Durante o processo de coletivização agrícola, proprietários de terra (dos pequenos aos latifundiários) foram executados ou deportados com suas famílias pra os gulags, os campos de trabalhos forçados do regime. Estima-se que 40 milhões de pessoas foram exterminadas pelo governo stalinista, muitos deles dizimados pela fome.
O legado cruel de Josef Stalin – que virou até sinônimo de poder político – foi tão grande que até mesmo seu sucessor, Nikita Kruschev, tinha críticas ao ditador. Durante o 20º Congresso do Partido Comunista da URSS, em 1953 (após a morte de Stalin), Kruschev fez denúncias graves sobre o antecessor, comentando o culto de sua personalidade e os diversos crimes que cometeu.
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