É natural, principalmente com um ano novo no horizonte, que as pessoas fiquem cheias de planos. Emagrecer, comprar um carro, trocar o sofá da sala, viajar, estudar mais… São diversas metas que colocamos para nós mesmos, não é?! No entanto, é bem simples desejar todas essas coisas, mas executá-las é outra história. Como colocar em prática nossas ideias?
Para começar: Ser realista. Metas possíveis. Pode até parecer que estamos reproduzindo clichês, mas, na verdade, esses são os pontos que mais dificultam o início da jornada rumo à consolidação dos nossos planos. Não sabemos muito bem distanciar objetivos grandiosos e metas menores, colocando, em alguns momentos, tudo no mesmo barco. E não é bem assim que as coisas funcionam. “Ao eleger metas, é preciso ser realista e estar motivado para estabelecer objetivos possíveis de serem atingidos. Caso contrário, é um boicote, pois, na primeira frustração, a tendência é se desmotivar, retornar aos velhos comportamentos e desistir dos planos”, esclarece a psicanalista Cristiane M. Maluf Martin.
O primeiro ponto crucial, de acordo com os especialistas, é identificar qual ou quais áreas da vida deseja-se mexer e realizar planos. Graziela Vanni, psicóloga cognitvo-comportamental, lista que são oito os campos de qualidade de vida de uma pessoa: profissional, financeiro, pessoal, amoroso, social, familiar, espiritual e saúde física ou psicológica.
“Depois de identificado qual campo da vida merece mais atenção, a segunda parte é identificar se essa meta é de curto, médio ou longo prazo. Esse ponto é bem importante para que eu não me frustre no meio da jornada: imagina se desejo realizar em uma semana algo que só é possível de se realizar em um ano?”, comenta a profissional. Dessa forma, identificar o tamanho da meta ajuda no controle das emoções negativas.
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Texto: Victor Santos / Edição: Érika Alfaro / Consultoria: Cristiane M. Maluf Martin, psicanalista, e Graziela Vanni, psicóloga cognitvo-comportamental