Cada corpo é uma história que merece ser contada. Cada cicatriz conta caminhos por onde passamos e como vivemos. Pensando nisso, a fotógrafa australiana Amy D. Herrmann, deu início a um projeto incrível chamado “Underneath We Are Woman” (“Debaixo da roupa somos mulheres”). O projeto reúne mulheres de idades diferentes – de 19 a 73 anos – e mostra as diferentes belezas, cicatrizes e histórias que esses corpos contam. Veja o vídeo do projeto:
Foram 100 mulheres fotografadas, mostrando a diversidade da beleza do corpo feminino e em como é importante se focar nas coisas positivas que temos. O tempo todo a mídia exige das mulheres um padrão de corpo, rosto e beleza em geral que são inalcançáveis e isso por ser a causa de frustração de muitas mulheres.
Quando focamos nas coisas boas e enxergamos cada “defeito” do nosso corpo como uma virtude e uma história a ser contada, é uma revolução para a autoestima feminina.
Confira as fotos incríveis que foram tiradas dessas mulheres, e em como cada foto conta uma história diferente:
“Debaixo da roupa eu sou vibrante”
“Debaixo da roupa eu sou resiliente”
“Debaixo da roupa eu sou maravilhosa”
“Debaixo da roupa eu sou abrangente” e “Debaixo da roupa eu sou notável”
“Debaixo da roupa eu sou rara”
“Debaixo da roupa eu sou rebelde”
“Debaixo da roupa eu sou vivaz”, “Debaixo da roupa eu sou gentil”, “Debaixo da roupa eu sou compassiva”
“Debaixo da roupa eu sou forte”
“Debaixo da roupa eu sou maravilhosa”
“Debaixo da roupa eu sou amante da diversão”
“Debaixo da roupa eu sou perseverante” e “Debaixo da roupa eu sou a evolução”
“Debaixo da roupa eu sou resiliente”
“Debaixo da roupa eu sou positiva”
“Debaixo da roupa eu sou sem remorso”
“Debaixo da roupa eu sou compassiva”
A ideia para o projeto
A fotógrafa explicou de onde surgiu a ideia para o projeto:
“A sociedade desenvolveu uma grande quantidade de respostas estereotipadas de certos tipos de corpo. Isto é, a menina gorda que precisa do ginásio. A menina magra que precisa comer mais. A mulher com deficiência que precisa de simpatia. A menina bonita que está sempre feliz. Mas essas são apenas respostas criadas por nós e para nós para atender um maior ideal da sociedade para o que é considerado aceitável e ‘normal’.
E se você realmente conhecesse que essas pessoas? E se você tomasse um tempo para ouvir a sua história? Você ouviria que a menina gorda vai para a academia 4 vezes por semana e está em sua jornada para se tornar um personal trainer. Você ouviria que a menina magra tem câncer terminal. A menina bonita está vivendo com a depressão. A mulher com deficiência é perfeitamente capaz. Você iria ouvir e enxergaria a verdade. Isso é lindo, não é?”
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