Há controvérsias sobre quem foi o verdadeiro dono da ideia. Mas é fato que bastou a vitória de Fernando Collor de Mello para a presidência do Brasil ser confirmada, em dezembro de 1989, para que sua assessoria econômica começasse a elaborar, em segredo, o pacote de medidas conhecido posteriormente como “Plano Collor”, implantado oficialmente em 27 de fevereiro de 1994. O novo presidente mal se instalou no Palácio do Planalto e, no dia seguinte à posse, anunciou as novas ordens da economia, entre elas o confisco da poupança de boa parte dos brasileiros.
Do dia para a noite, não era mais permitido sacar aqueles recursos guardados por anos a fio para reformar a casa ou comprar um carro. A inflação caiu, mas levou junto a liquidez e a atividade econômica do País: o resultado foi a mais longa recessão já observada na história do Brasil. Vinte anos depois, ainda há quem recorra à Justiça para recuperar recursos bloqueados nessa época.
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Texto: Redação Edição: Ana Beatriz Garcia