Hoje, dia 4 de agosto, Marcos Roberto Silveira Reis completa mais um ano de vida! O goleiro que foi pentacampeão mundial com a seleção brasileira e conquistou o posto de um dos maiores ídolos do clube em que atuou, praticamente, a vida toda, o Palmeiras. E, como uma homenagem ao atleta que é tão querido pelos brasileiros, vamos relembrar sua trajetória dentro e fora dos gramados.
Origem interiorana
Nasceu no dia 4 de agosto de 1973, em Oriente, no interior do estado de São Paulo. Filho de Antonia, torcedora palmeirense, e Ladislau, corintiano, o jogador sempre foi famoso pelo seu “jeitão” simples, simpático e sincero.
“Oriente é uma cidade boa, pacata. Não sei se conseguiria voltar a morar lá, já que passei muito tempo em São Paulo. Mas é o meu berço. Foi lá que estudei e ajudei meu pai na roça de café. Pelo menos tentei. Meu pai conta que um dia fui carregar um pé muito pesado de café e arranquei mais galhos que qualquer coisa. Falei pra ele que ia beber água e já voltava. Nunca voltei, não era pra mim”, conta o goleiro no livro Nunca Fui Santo, escrito por Mauro Beting.
Bom sabadão pessoal ! Aproveitem esse dia lindo…
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Marcos conta também que nunca sonhou em ser goleiro, queria ser centroavante ou meia, para poder fazer gols. Mas, como era o caçula da família, seus irmãos o colocaram no gol e, sem querer, foi gostando da posição. Sua carreira no futebol teve início lá mesmo no interior, nas categorias de base do Lençoense. Ficou em Lençóis Paulista até 1992, quando foi contratado pelo clube no qual passaria toda sua trajetória, o Palmeiras.
Atleta consagrado, filho, pai e marido
Foi no clube do Palestra Itália que Marcos conquistou a maior parte dos seus títulos, destaque para a Libertadores de 1999, sua fama de pegador de pênaltis e também a alcunha de São Marcos por causa de suas defesas milagrosas.
Entretanto, foi na seleção brasileira que passou a ser admirado por todo o país. Em 2002, era o goleiro titular da equipe de Felipão quando o Brasil conquistou o pentacampeonato mundial. Assim, Marcão – como costuma ser chamado – se tornou um exemplo de atleta querido por todas as torcidas, um verdadeiro esportista.
O eterno camisa 12 do Verdão, que se aposentou em 2012, possui outras paixões além do futebol: seus três filhos, Lucca, Anna Julia e Marcos Vinicius, além da sua esposa Sônia.
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Texto: Érika Alfaro