Padre Fábio de Melo se envolve em polêmica sobre agressão

Em um vídeo de 2006 encontrado na internet, o Padre Fábio de Melo afirma que o agressor só se torna agressor porque a vítima o autoriza

- Divulgação/Felipe Souto Maior

No último domingo (26), Padre Fábio de Melo se envolveu em uma polêmica na internet. O padre, que é conhecido por estar sempre postando e comentando em diversas redes sociais, teve divulgado um vídeo de 2006 em que afirmava que “o agressor só se torna agressor porque a vítima o autoriza“, quando falava sobre agressão doméstica.

Padre Fábio de Mello

Divulgação/Felipe Souto Maior

No vídeo, ele fazia uma pregação quando decidiu alertar as mulheres vítimas de agressão doméstica para que denunciassem seus agressores. Mas a frase utilizada para enfatizar a denúncia foi interpretada de forma negativa nas redes sociais.

Eu sempre digo: as mulheres que são agredidas fisicamente por seus maridos, no dia em que ela recebe a primeira agressão, ela que vai determinar pra ele se ele vai ter o direito de agredi-la a vida inteira ou não, é o jeito como ela olha pra ele, não é nenhuma palavra e nenhum grito que vai dizer ‘não me bata’, é o seu jeito de ser mulher“, fala o Padre.

No Twitter e Facebook, uma chuva de críticas foram feitas, acusando Fábio de Melo de culpabilizar as mulheres pelos casos de violência. Muitos internautas questionaram o posicionamento do Padre – que costuma se colocar a favor dos direitos das mulheres -, afirmando que a colocação é problemática porque dá a entender que a culpa da agressão doméstica é da mulher.

Ele utilizou o perfil pessoal para se justificar: “Foi há 10 anos. Já fiz inúmeras pregações refutando a cultura da agressão, do estupro, do machismo. Continuo acreditando que o silêncio da vítima contribui com a manutenção da violência”, escreveu. No Twitter, o Fábio de Mello se justificou e pediu desculpas.

Violência Doméstica

No que se refere à violência doméstica, o Brasil recebe uma denúncia a cada 7 minutos. Segundo uma pesquisa do DataSenado, mais de 20% das mulheres que já foram agredidas nunca procuraram a polícia. Isso se deve sobretudo à dificuldade em ter coragem de formalizar a denúncia e a falta de capacitação dos agentes públicos para tratar as mulheres que chegam com denúncias.

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