Há 77 anos, no dia 23 de agosto de 1939, o mundo ficou inteiramente abalado por um acordo firmado entre duas potências que, aparentemente, não tinham nada em comum, mas que definiram a geopolítica mundial do período. Era a assinatura do pacto Molotov-Ribbentrop.
Os nazistas da Alemanha e os socialistas da União Soviética fecharam um pacto cheio de nuances, segredos e que tinha tudo para não dar certo – e, realmente, não deu.
Antes do pacto Molotov-Ribbentrop
Profundas transformações foram iniciadas na Rússia em fevereiro de 1917. O país tinha uma industrialização incipiente e sua população estava esgotada de tanto trabalhar nas indústrias e no campo; ou seja, a revolução era inevitável.
A Rússia, em plena Primeira Guerra Mundial, viu-se envolvida numa guerra civil interna, que acabou por instaurar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. E, após a morte de Lênin, foi Stalin quem assumiu o governo.
Já na Alemanha, Adolf Hitler chegava ao poder e começava a colocar em prática seu plano de conquistar territórios próximos e anexá-los à nação germânica.
O que foi o acordo?
O pacto definia apoio mútuo entre as nações e o compromisso de fortalecer as relações econômicas. Além disso, tratava-se de um acordo de não agressão. Contudo, o que poucos sabiam era que Hitler e Stalin pretendiam dividir a Europa em duas partes e cada qual comandá-las como desejasse.
No entanto, o pacto foi quebrado com a invasão do território soviético pelos alemães em 22 de junho de 1941. E fez com que a Rússia entrasse de vez na Segunda Guerra Mundial.
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Texto: Victor Santos Edição: Érica Aguiar Arte: Mary Ellen Machado