Adolf Hitler, líder da Alemanha nazista, já havia manifestado em diversas oportunidades sua ideologia anti-comunista. O líder da União Soviética, com sua política socialista, não ficava para trás – Stalin comandou, em seu país, uma das ditaduras mais rigorosas da história. Por isso, um acordo entre duas potências que, até então, eram consideradas inimigas, parecia improvável, mas foi o que aconteceu com o pacto de não-agressão, há exatamente 77 anos, no dia 23 de agosto de 1939.
O responsável pela política externa soviética, comissário no ministério das Relações Exteriores, era Vyacheslav Molotov (sim, ele possui uma ligação com o famoso coquetel). Ele também tentou (sem sucesso) assinar um acordo com Inglaterra e França. Como a ideia definitivamente não deslanchou, a URSS sentou-se à mesa com seu mais possível algoz: a Alemanha.
Joachim von Ribbentrop, ministro do Exterior de Hitler, foi até o território soviético e propôs um acordo que, pelo menos na superfície, era tranquilo: apoio mútuo, resoluções pacíficas para eventuais divergências entre os dois países e um compromisso de reforçar e fortalecer cada vez mais os laços econômicos.
Estava firmado o pacto de não-agressão, também conhecido como pacto Molotov-Ribbentrop. Porém, por trás desse singelo pacto, estavam intenções bem escondidas e obscuras. Na verdade, o que Hitler e Stalin fizeram foi fatiar o oeste e o centro da Europa em duas partes, representando a esfera de influência de cada um deles. A Polônia ficou praticamente dividida ao meio, enquanto os países bálticos ficavam sob controle dos soviéticos.
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Texto: Victor Santos Edição: Érika Alfaro