Murilo Benício e Débora Falabella retornam ao vídeo no papel de um casal na série ‘Nada Será Como Antes’, agora como um casal na vida real. De acordo com Murilo, o encontro deles no seriado foi mero acaso. “Eu falei que só voltava a trabalhar se fosse com a Débora (Falabella). E em um projeto bem bacana. O nosso reencontro nessa série vou pura sorte. Ela foi chamada para participar da série bem antes de mim. Na realidade, Nada Será Como Antes, que no início se chamava País do Futuro, tinha outro elenco. Tudo mudou! Algumas pessoas ficaram desse elenco e a Débora ficou. Eu acho que quem faria o meu personagem era o Vladimir Brichta, que acabou indo fazer Justiça“, entrega o intérprete.
Segundo o ator, bateu um certo medo de aceitar fazer esse casal no seriado. “A gente no começo morreu de medo de fazer um casal no seriado. Da gente ficar acanhado um com o outro. Agora a gente é um casal. Foi Maravilhoso. Porque a gente amou a série. A gente estudava muito. Eu acho que foi o melhor investimento que o diretor fez na vida dele. A gente passava noites e noites ensaiando. Como a gente iria fazer a cena. Um dava palpite para o outro. Foi espetacular trabalhar com a Débora.”
Débora Falabella e Murilo Benício na coletiva de ‘Nada Será Como Antes’ (Foto: Ellen Soares/Gshow)
Pai de dois filhos, Murilo não pensa em paternidade tão cedo. “A paternidade é a maior importância na vida da gente. Eu não sei se vamos ter filhos. A gente já tem um problema de arrumar mesa e tudo mais. Se a gente tiver mais um. Temos que pensar em van e tudo mais”, entregou o profissional.
Um pouco da série:
O ano é 1946 e é possível ouvir o som dos rádios ecoando por cada lar brasileiro. A voz do locutor é algo tão familiar aos ouvidos das donas de casa, que ela até se atreve a contar histórias e anunciar produtos. É neste cenário que conhecemos Saulo Ribeiro (Murilo Benício), um talentoso vendedor dos populares aparelhos, que se apaixona perdidamente pela voz marcante de Verônica Maia (Débora Falabella). Juntos e apaixonados, o casal deixa o interior para ganhar a vida na capital fluminense. Dez anos se passam e, assim como Saulo planejara, Verônica se torna a diva da Rádio Copacabana, e ele, um perspicaz produtor do ramo.
Por André Romano