A mudança envolve um processo de escolha, porque, para transformar certos padrões, pensamentos ou comportamentos, há a decisão e a opção por abandonar aqueles que não servem mais. Mudar é escolher, e os dois procedimentos são difíceis. Segundo Gilberto Ururahy e Éric Albert, no livro O Cérebro Emocional, “do ponto de vista das escolhas que somos obrigados a fazer na vida, podemos afirmar que há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma coisa e outra. Decidir, de certa forma, é uma opção de risco (o de se enganar)”.
Por isso, existe quem fique com a cabeça no que se pode perder, o que pode ser uma barreira para promover mudanças muitas vezes benéficas. Ficar preso no mesmo e na repetição pode impedir o progresso, e para saber se isso está acontecendo, uma avaliação interna é imprescindível na hora de partir para novas escolhas. “Você pode sentir um desconforto, um mal-estar que diz que algo não está nutrindo a vida, cuidando de você. Observar, reconhecer, escutar, aceitar e dialogar com seus sentimentos durante todo o dia é uma boa prática. O corpo dá toda a dica, indica com clareza as pistas dos sentimentos (batimento cardíaco, respiração, temperatura, vontade de sair correndo, de gritar ou de ficar e abraçar)”, assinala Fabiana Maia, psicóloga com atuação em psicoterapia.
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Texto: Érika Alfaro
Consultorias: Fabiana Maia, psicóloga com atuação em psicoterapia