O urso polar Arturo, que estava prestes a completar 31 anos, morreu nesta semana. O animal vivia em cativeiro desde os 8 anos de idade e pertencia ao Jardim Zoológico de Mendoza, na Argentina, que foi fechado ao público após a morte de inúmeros animais.
De acordo com fontes oficiais do Zoo, Arturo morreu de complicações relacionadas com a idade avançada.
Arturo foi chamado de “urso mais triste do mundo” e tornou-se símbolo mundial pela luta contra manutenção de animais em cativeiros. O urso apresentava comportamentos depressivos, vivia sozinho na jaula e estava sujeito a temperaturas muito quentes em relação ao seu habitat natural.
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Este ano, sua situação foi piorando aos poucos. Arturo não comia direito, perdeu peso, apresentava queimaduras de sol e sua visão e olfato pioraram. Segundo informações do El País, um grupo de especialistas contou que seu estado era crítico.
A situação de Arturo levantou sérias questões sobre as más condições oferecidas pelo Zoológico de Mendoza. Foi criada uma petição com mais de meio milhão de assinaturas para remover o animal do país, mas a direção do Zoo comentou que ele estava “muito velho” para ser transferido. A morte do urso polar levantou novamente a polêmica sobre o Zoo, local onde morreram mais de 70 animais e está fechado ao público desde maio deste ano.
Em 2014, a cantora Cher se pronunciou sobre o estado de Arturo no Twitter e fez uma crítica à ex-presidente Cristina Kirchner:
DONT CRY 4 HIM ARGENTINA?!
NO TEARS #MRSCRISTINAFERNANDEZdeKIRCHNER 4 TORTURED
P.BEAR #ARTURO YOUR HANDS R STAINED W/HIS BLOOD WHEN HE DIES— Cher (@cher) May 25, 2014
“Não choras por ele, Argentina? Não tem lágrimas, Cristina Fernández de Kirchner, pelo torturado urso polar Arturo? Suas mãos ficarão manchadas com seu sangue quando ele morrer”, escreveu.