Muito além de estereótipos, conheça mitos e verdades sobre serial killers. O fascínio pela mente humana e como ela pode ser cruel acaba distorcendo o que se sabe sobre criminosos do tipo serial killers. Qualquer história horripilante mexe com a curiosidade das pessoas e a sensação do medo também pode criar situações que fogem à realidade. Por isso, reunimos afirmações sobre suas identidades, como agem e o que é real sobre eles.
O assassino em série pode apresentar um transtorno mental.
O criminoso pode ser classificado como: psicopata ou psicótico, sendo o primeiro o mais frequente e que tem consciência de seus atos, e o segundo onde se encaixam, por exemplo, quem sofre de delírios e esquizofrênicos paranoides. Deve-se deixar claro que os indivíduos com transtorno psicótico podem viver de maneira totalmente saudável se medicados, mantendo o transtorno estabilizado, consequentemente sem ferir ninguém.
Pode aparentar ser uma pessoa normal.
Com certeza. Ele pode ter uma vida normal, emprego e família. Os serial killers se dividem em quatro tipos, segundo a escritora Ilana Casoy: o visionário, indivíduo completamente insano; o missionário, que não demonstra ser psicótico, mas em seu interior tem a necessidade de “livrar” o mundo do que julga indigno; o emotivo, que mata por diversão e realmente sente prazer; e o sádico, assassino sexual cujo prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima.
É exclusivamente do gênero masculino.
Isso não é verdadeiro, mas é compreensível que as pessoas se prendam a essa convicção. Pois, mulheres que assassinas em série, muitas vezes, usam métodos diferentes dos homens para atingir suas vítimas ou ainda contam com a ajuda de um companheiro. Na maioria das vezes, agem de forma menos violenta, como o envenenamento. Mas toda regra tem sua exceção. A Condessa Elizabeth Báthory (nacionalidade húngara) foi acusada de torturar e matar 80 garotas para se banhar no sangue delas no século 17.
Consultorias: Andreia Georges, psicóloga; Jonia Ranali, psicanalista e Livro “Serial Killer – Louco ou Cruel?”, Ilana Casoy, WVC Editora, 2ª edição)
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