Ricos, poderosos e membros de uma das maiores sociedades secretas existentes no planeta. Nada disso conseguiu impedir os maçons de também se tornarem alvos e, consequentemente, potenciais vítimas do violento regime instaurado por Adolf Hitler na Alemanha durante a Segunda Guerra.
Azul é a cor da memória
Os arquivos preservados do Reichs sicherheits hauptamt (Principal escritório de Segurança do Reich) revelam a perseguição aos maçons na Alemanha. Estima-se que entre 80 mil e 200 mil maçons tenham sido exterminados sob o regime nazista. Documentos citam que uma flor azul, conhecida em vários idiomas como Não-Te-Esqueças-De-Mim (nome científico de Myosótis) foi inicialmente usada pela Grande Loja Zur Sonne como um emblema maçônico na convenção anual em Bremen, Alemanha. Então em 1934, os nazistas apresentaram o Winterhilfswerk, uma suposta organização beneficente, que na verdade coletava dinheiro para rearmamento. Os contribuintes recebiam uma insígnia que mudava em toda primavera. Em março de 1938, a Não-Te-Esqueças-De-Mim — feita pela mesma fábrica como insígnia maçônica — foi escolhida para ser utilizada como um símbolo secreto da irmandade. Depois da Segunda Guerra Mundial, a flor foi usada como um emblema maçônico na primeira Convenção Anual, em 1948, das Grandes Lojas Maçônicas Antigas e Aceitas da Alemanha. A insígnia é agora usada na lapela do paletó pelos maçons ao redor do mundo para lembrar todos aqueles que têm sofrido em nome da Maçonaria, e especificamente, durante a era nazista.
SAIBA MAIS
Conheça o significado do símbolo da Maçonaria
Conheça o significado do “Olho que tudo vê”!
Texto: Da Redação Edição: João Paulo Fernandes